Pix: Banco Central e CMN aprovam novas regras para pagamento por aproximação; entenda

Medida tornará Open Finance uma instituição jurídica independente e pretende aumentar escopo de usuários; saiba mais

Pix automático só poderá ser iniciado por quem vai receber, que deverá ser uma empresa. Foto: Divulgação
Pix automático só poderá ser iniciado por quem vai receber, que deverá ser uma empresa. Foto: Divulgação

O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional divulgaram por meio de comunicado nesta quinta-feira (4) a aprovação para novas regras no Open Finance que possibilitam a criação do Pix por aproximação.

Assim, a medida permitirá a oferta do Pix nas carteiras digitais, as chamadas wallets.

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Assim, o pagamento por Pix feito por aproximação permitirá ao usuário realizar a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo da sua instituição financeira.

O lançamento dessa inovação pelo Banco Central está previsto para 28 de fevereiro de 2025.

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Objetivos da mudança

A medida também prevê maior autonomia do Open Finance, o que possibilitará a aceleração no seu desenvolvimento.

Então, a decisão possui três objetivos principais: simplificar a jornada de iniciação de pagamentos com Pix, ampliar o escopo de instituições que serão obrigadas a participar do ecossistema do Open Finance e estabelecer a estrutura definitiva de governança do Open Finance.

“Ela passa a ser uma personalidade jurídica própria, específica, com um corpo técnico exclusivamente contratado para trabalhar com todos os aspectos relacionado para implementar o Open Finance”, explicou Janaína Pimenta Attie, chefe de subunidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, em coletiva.

O Open Finance já permite que os consumidores brasileiros tenham acesso a múltiplos benefícios e soluções criadas pelas instituições participantes.

Dessa forma, a partir do sistema as instituições financeiras poderão criar superapps, consolidando todas as soluções e informações em um único aplicativo. Isso deve facilitar ainda mais a experiência do cliente e a oferta de novos produtos e serviços financeiros.

Assim, as novas regras ampliam o escopo de instituições que participam do ecossistema do Open Finance, passando a abranger instituições financeiras que são relevantes em segmentos como investimento e operações de câmbio. Todas as entidades que possuírem mais de 500 mil clientes deverão aderir ao sistema.

Com isso, a base de potenciais clientes que fazem uso do Open Finance poderá saltar de 75% para 95% de beneficiados.

Com edição de Daniel Fernandes

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