Vendas e lançamentos de imóveis registram alta em volume e valor até outubro, aponta Abrainc-Fipe
A quantidade de unidades lançadas no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) subiu 33% no acumulado de janeiro a outubro, em relação aos dez primeiros meses de 2023, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária (Abrainc) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com dados de 20 afiliadas da entidade. Foram 96.191 novas […]
A quantidade de unidades lançadas no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) subiu 33% no acumulado de janeiro a outubro, em relação aos dez primeiros meses de 2023, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária (Abrainc) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com dados de 20 afiliadas da entidade. Foram 96.191 novas unidades, cujo valor lançado subiu 34,4% no mesmo intervalo, para R$ 22,8 bilhões.
No setor de médio e alto padrão, também houve aumento de unidades lançadas, mas em patamar menor, de 13,6%, para 22.894 unidades. O valor lançado subiu 21,2%, para R$ 18 bilhões.
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A soma dos setores do MCMV e de médio e alto padrão resultou em alta de 26,5% na quantidade de unidades lançadas e de 22,4% no valor lançado de janeiro a outubro.
As vendas tiveram evolução similar. No MCMV, o volume vendido subiu 26,1%, para 114.141 unidades, enquanto o valor geral de venda (VGV) avançou 22,5%, para R$ 25,3 bilhões.
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Enquanto isso, 36.730 unidades foram vendidas no médio e alto padrão, o que representa uma alta mais leve, de 3,8%. O VGV, porém, cresceu 23,7% no período, para R$ 21,8 bilhões.
No geral, houve alta de 21,5% na quantidade de unidades comercializadas e de 24,2% no VGV no país. O dado até outubro é o mais recente disponibilizado pela Abrainc.
Distratos e taxa de juros
Houve distratos em 11,4% das vendas no médio e alto padrão, avanço de 0,5 ponto percentual em um ano. É um patamar considerado baixo pela entidade, que classifica o desempenho do setor, até outubro, como positivo.
“Apesar de desafios como a alta da Selic, que restringe o acesso ao crédito e eleva os custos financeiros de empresas e consumidores, o setor imobiliário demonstrou resiliência e capacidade de adaptação em 2024”, afirmou o presidente da Abrainc, Luiz França, em nota.
De acordo com ele, o setor tem condições para “seguir crescendo acima do PIB em 2025”, mas, para isso, precisa de juros em “patamares saudáveis”.
*Com informações do Valor Econômico