Vendas dos supermercados registram crescimento anual de 2,9% em outubro
As vendas do varejo e atacarejo alimentar cresceram 2,9% em outubro ante o mesmo mês de 2023, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na manhã desta quinta-feira (28). Em relação a setembro de 2024, o avanço foi de 3,5%, sustentado pelo crescimento da empregabilidade ao longo do ano, afirmou o vice-presidente da Abras, […]
As vendas do varejo e atacarejo alimentar cresceram 2,9% em outubro ante o mesmo mês de 2023, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na manhã desta quinta-feira (28). Em relação a setembro de 2024, o avanço foi de 3,5%, sustentado pelo crescimento da empregabilidade ao longo do ano, afirmou o vice-presidente da Abras, Márcio Milan.
No acumulado do ano, o indicador tem alta de 2,67% e permanece acima das projeções do setor, de crescimento de 2,50% em 2024. Os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e contemplam supermercados, hipermercados e atacarejo alimentar.
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Expectativas para o fim do ano
O pagamento do 13º salário, as datas festivas e outros benefícios que devem ser pagos ao longo dos últimos meses do ano devem impulsionar o consumo no período, afirma Milan. Para a Black Friday, a associação trabalha com uma expectativa de 6% a 8% de crescimento nas vendas em relação a 2023. Já no Natal, o setor prevê um avanço de 12% no consumo.
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Os preços da cesta natalina, por sua vez, devem estar, em média, 8% mais altos, impactados pela alta do dólar e fatores climáticos que provocaram a inflação dos alimentos, principalmente nas carnes e nos produtos básicos.
“As encomendas de fim de ano já foram feitas. As movimentações mais recentes [do dólar] ainda não foram incorporadas e se persistirem vão interferir nos preços daqui em diante”, disse Milan.
Na quarta-feira (28), a moeda americana fechou o dia no maior nível nominal da história, aos R$ 5,91, após o anúncio de corte de gastos feito pelo governo federal.
Apesar disso, o vice-presidente da Abras entende que houve uma sinalização positiva por parte do governo, especialmente no que diz respeito à isenção do pagamento de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.
*Com informações do Valor Econômico