Suzano continua a avaliar aquisições, sem comprometer plano de desalavancagem, diz CEO

A Suzano continua a avaliar oportunidades de aquisições no mercado, desde que isso não comprometa o plano de desalavancagem, disse o presidente da companhia, Beto Abreu, em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (25). A alavancagem financeira da Suzano ficou em 3,1 vezes ao final de setembro. O indicador vem sendo reduzido desde o […]

A Suzano continua a avaliar oportunidades de aquisições no mercado, desde que isso não comprometa o plano de desalavancagem, disse o presidente da companhia, Beto Abreu, em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (25).

A alavancagem financeira da Suzano ficou em 3,1 vezes ao final de setembro. O indicador vem sendo reduzido desde o início do ano, quando era de 3,5 vezes a relação entre dívida líquida e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado em dólares.

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Olho no mercado de embalagens dos EUA

Um dos mercados que interessa à companhia é o de embalagens nos Estados Unidos. “Olhamos empresas onde o conteúdo de fibras virgens seja relevante”, disse Marcelo Bacci, vice-presidente financeiro, de relações com investidores e jurídico.

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O presidente da companhia relembra que, em outubro, foi feito o “closing” da compra de duas fábricas da americana Pactiv Evergreen, por US$ 110 milhões, e da aquisição de 15% na austríaca Lenzing.

Nesta última, a Suzano assumiu este mês os dois assentos no conselho aos quais tinha direito. Questionado sobre a possibilidade de adquirir 100% da companhia, Abreu disse que isso vai depender “das variáveis que mostrem que nós conseguimos gerar valor para a Suzano com o controle desse negócio”.

Projeto Cerrado

Sobre o Projeto Cerrado, os executivos disseram que o desempenho está melhor do que o previsto. Com isso, as projeções de encerrar o ano com 900 mil toneladas de celulose produzidas e 700 mil toneladas vendidas estão mantidas. “A partir do ano que vem, esperamos estar rodando com capacidades máximas”, diz Bacci.

Na medida em que a produção na planta de Ribas de Rio Pardo (MS) avança, a companhia espera uma redução gradual no custo caixa. Segundo Bacci, a expectativa é de queda de um dígito no quarto trimestre e de um dígito alto em 2025. “A entrada em operação do Projeto Cerrado, que tem um custo menor, acaba contribuindo para reduzir essa média”, diz o vice-presidente de RI.

Custo caixa, ações e dividendos

Sem considerar paradas para manutenção, o custo caixa ficou em R$ 863 por tonelada no último trimestre, mesmo patamar que foi registrado pela companhia em igual período do ano passado.

O programa de recompra de ações vai continuar, seguindo o prazo de 12 meses que havia sido informado pela companhia, disse Bacci. “Ainda tem muita ação para comprar”, afirma.

Sobre a distribuição de dividendos, o executivo disse que a discussão vai acontecer no início do ano que vem.

*Com informações do Valor Econômico

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