Positivo (POSI3) espera dólar estável para elevar vendas ainda no 3º trimestre

Entre abril e junho, a companhia sentiu os impactos da desvalorização do real perante o dólar e do aumento nos custos do frete internacional

A Positivo Tecnologia (POSI3) conta com a estabilização do dólar para alavancar as vendas e recuperar margens ainda neste terceiro trimestre.

“A queda de margens é conjuntural e a expectativa é de melhora no terceiro e no quarto trimestres”, disse o diretor presidente da companhia, Hélio Rotenberg em teleconferência nesta quinta-feira (15).

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Entre abril e junho, a companhia sentiu os impactos da desvalorização do real perante o dólar e do aumento nos custos do frete internacional.

A estiagem antecipada do Rio Amazonas também se reflete em custos logísticos locais, notou o executivo.

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“A instabilidade do dólar é ruim para quem importa componentes”, comentou Rotenberg. No momento, a empresa está “reestudando custos de frete e custos fixos para ganhar competitividade”.

O executivo também sinalizou que a receita do terceiro trimestre “ainda não será a que a gente gostaria”.

A perspectiva de melhora na segunda metade do ano é ancorada em vendas de serviços corporativos, segmento que representa a maior parcela da receita e que ganha tração após a compra da Algar Tech MSP, no fim de maio, por R$ 235 milhões.

Rotenberg informou que a companhia fechou recentemente o primeiro grande contrato de serviços após a integração de produtos da Algar Tech. A integração das áreas de vendas e comercial levará mais tempo, de seis meses a um ano.

POSI3 no 2º trimestre

O segmento “Commercial” de vendas corporativas e serviços representou 63% da receita bruta da companhia entre abril e junho. A divisão “Consumer” gerou 35% da receita e os 2% restantes foram gerados pela venda de urnas eletrônicas na área de “projetos especiais”.

No segmento de projetos especiais, a empresa estima uma receita de R$ 600 milhões com contratos assinados junto ao setor público até o fim do ano.

A projeção inclui a venda de terminais lotéricos para a Caixa Econômica Federal, em uma licitação que deve ser realizada no início de 2025.

No primeiro semestre do ano a receita bruta com contratos públicos somou R$ 654 milhões, queda de 8% ante a primeira metade de 2023.

Segundo a empresa, há uma demanda mais forte em compras públicas no quarto trimestre e as eleições municipais não devem travar contratos. O foco das vendas públicas está no segmento educacional.

Na frente de maquininhas de pagamento, a Positivo fechou um contrato internacional com o Banco Galicia, da Argentina, e também negociou com clientes na Guatemala e na Nigéria.

A empresa também informou que desenvolveu um sistema operacional próprio para expandir a oferta de maquininhas de pagamentos.

O lucro líquido de R$ 3,6 milhões apresentado pela Positivo Tecnologia, no segundo trimestre, recuou 82% na comparação anual. Neste período a receita somou R$ 813 milhões, avanço de 7,8%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 84,3 milhões no trimestre, queda de 12,8% ano a ano. A margem Ebitda saiu de 12,8% para 10,4% na mesma base comparativa.

Com informações do Valor Econômico

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