Petrobras (PETR4) faz acordo com Embrapa e prevê biocombustível de aviação
Em quatro dias, companhia assinou duas parcerias, uma delas com a Gerdau; investimento previsto em descarbornização é de US$ 11,5 bi
A Petrobras (PETR4) está avançando em parcerias para acelerar sua participação no agronegócio.
Desde a última sexta-feira (6), a companhia assinou duas parcerias no setor, uma com a Embrapa, outra com a Gerdau (GGBR4).
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O acordo com a Embrapa, estatal federal de pesquisa agropecuária, envolve o desenvolvimento de produtos de baixo carbono como biocombustíveis, químicos ‘verdes’ e fertilizantes.
Além disso, a cooperação envolve culturas alternativas à soja e ao milho, como macaúba e carinata, um tipo de oleaginosa.
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Em fertilizantes, a cooperação visa a desenvolver produtos baseados em ureia com alto valor agregado.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, disse que o desenvolvimento da agricultura de baixo carbono, em particular a soja, é a que tem mais chance de desenvolvimento comercial em breve.
Além disso, outra grande possibilidade de desenvolver mercado se dá com o acordo sobre biocombustível de aviação, disse ela.
Por seu lado, a Petrobras vai envolver seu centro de pesquisa aplicada, o Cenpes.
“Vamos agora conversar com a Petrobras sobre o volume de recursos que será investido na pesquisa”, disse Silvia nesta quarta-feira (11)
No ano passado, dentro do plano estratégico 2024-28, a Petrobras divulgou que pretende investir US$ 11,5 bilhões em projetos de baixo carbono.
Na segunda-feira, a petroleira anunciou também acordo com a Gerdau (GGBR4) para projetos de combustíveis de baixo carbono, incluindo hidrogênio.
Além disso, as empresas também vão desenvolver juntas o uso de gás natural para produção de aço.