Paciente com implante da Neuralink, de Elon Musk, já controla mouse de computador pelo pensamento

Paciente que implantou na cabeça o chip da Neuralink, startup de Elon Musk, já pode controlar um mouse de computador apenas com o pensamento

O bilionário Elon Musk. Foto: Brendan McDermid/Reuters
O bilionário Elon Musk. Foto: Brendan McDermid/Reuters

Um paciente que implantou na cabeça o chip da Neuralink, startup de tecnologia cerebral, agora pode controlar um mouse de computador apenas com o pensamento. A informação vem do próprio fundador da empresa, Elon Musk, nesta terça-feira, 20, segundo reportagem da Reuters.

″O paciente parece ter se recuperado totalmente, sem quaisquer efeitos nocivos que tenhamos conhecimento”, disse Musk, durante evento do Spaces, no X, antigo Twiter (que também é seu). “Ele é capaz de controlar o mouse e mover o mouse pela tela apenas pensando”, afirmou.

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A Neuralink, de Elon Musk, afirma ter desenvolvido um implante cerebral projetado para, então, “ajudar os humanos a usar seus sinais neurais para controlar tecnologias externas”.

Elon Musk já falou, no passado, que a empresa tem como objetivo restaurar capacidades perdidas, como visão, função motora e fala.

A Neuralink implantou seu primeiro dispositivo em um ser humano no mês passado, em janeiro. A empresa usa um robô para a cirurgia, feita diretamente no cérebro.

Elon Musk, que também é o CEO da Tesla, disse que a Neuralink está tentando fazer com que o paciente pressione “o máximo possível de botões a partir do pensamento”.

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Ele disse que isso poderia incluir mover o mouse do computador para cima e para baixo para arrastar caixas na tela.

Elon Musk recruta pacientes

A Neuralink começou a recrutar pacientes para seu primeiro ensaio clínico em humanos no outono. Segundo uma postagem no blog da empresa, ela recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA, a Anvisa dos Estados Unidos) para conduzir o estudo em maio.

O ensaio clínico em humanos marca apenas um passo no caminho da Neuralink, de Elon Musk, em direção à comercialização, aponta a postagem. As empresas de dispositivos médicos devem passar por diversas rodadas de intensa coleta e testes de segurança de dados antes de garantir a aprovação final do FDA.

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