Entrada do Nubank (ROXO34) no mercado de telefonia pode ser risco para TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3), diz XP

Banco digital recebeu aprovação da Anatel para se tornar uma operadora móvel virtual utilizando a infraestrutura da Claro Brasil

Detalhe do Nubank (ROXO34). Foto: Divulgação
Detalhe do Nubank (ROXO34). Foto: Divulgação

A aprovação recente que o Nubank (ROXO34) recebeu da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para se tornar uma operadora móvel virtual (MVNO) utilizando a infraestrutura da Claro Brasil pode aumentar a competição no setor de telefonia, diz a XP.

Os analistas liderados por Bernardo Guttmann escrevem que o segmento de MVNO ainda não se mostrou rentável no Brasil, com vários riscos de execução em meio a limitações competitivas, de preços e de custos.

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No entanto, o Nubank, já tendo 22% do mercado de recargas, pode desafiar a lógica convencional, não começando seu negócio de MVNO do zero, permitindo a oferta de pacotes a preços atrativos e de baixo custo.

ROXO34 x TIMS3 e VIVT3

A corretora afirma que o Nubank poderia atingir 11 milhões de usuários pré-pagos e 7,5 milhões de usuários pós-pagos em três anos, capturando 7% do mercado de telefonia e gerando um valor presente líquido de US$ 655 milhões.

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“Para a TIM Brasil (TIMS3) e a Telefônica Brasil (VIVT3), o impacto poderia ser significativo, com potencial perda de participação de mercado e redução das receitas recorrentes devido à entrada de uma empresa com preços agressivos”, comentam.

Eles consideram que a TIM pode ser marginalmente mais afetada, devido à sua relevância no segmento pré-pago e à sua maior base de clientes no segmento controle. A Vivo pode estar mais protegida no segmento pós-pago, devido aos seus pacotes de serviços.

A XP tem recomendação de compra para TIM Brasil e Telefônica Brasil, com preços-alvos em R$ 24 e R$ 64, respectivamente, potenciais de alta de 38% e 37,8% sobre os fechamentos de sexta-feira (17).

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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