Lucro da Vulcabras cresce 35% no 3º trimestre

A fabricante de calçados Vulcabras registrou lucro líquido de R$ 172,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa alta de 35% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida operacional da companhia cresceu 7,3% no comparativo anual, para R$ 784,6 milhões. O mercado interno avançou 8,2%, somando R$ 749,1 milhões de […]

A fabricante de calçados Vulcabras registrou lucro líquido de R$ 172,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa alta de 35% em relação ao mesmo período de 2023.

A receita líquida operacional da companhia cresceu 7,3% no comparativo anual, para R$ 784,6 milhões. O mercado interno avançou 8,2%, somando R$ 749,1 milhões de faturamento, enquanto o mercado externo teve queda de 9,7% na receita, para R$ 35,5 milhões.

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“Nossas maiores exportações são para países vizinhos, como Argentina, que estão com o mercado um pouco incerto. Nossos clientes não estão abrindo novas lojas, fazendo grandes investimentos”, afirmou ao Valor o diretor-presidente da companhia, Pedro Bartelle.

O volume bruto de calçados avançou 6,6%, para 8,3 milhões de pares. O segmento de calçados esportivos cresceu 1,6%, enquanto o segmento de demais calçados foi impulsionado pelos chinelos esportivos e botas profissionais.

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A divisão de negócios de confecções e acessórios teve alta de 19,7% no volume. A Vulcabras afirma que o resultado reflete a maior penetração do comércio eletrônico. As vendas em canais digitais alcançaram participação de 14,7% na receita, ganho de 4,2 pontos percentuais. O faturamento do e-commerce totalizou R$ 115,5 milhões, alta de 50,2% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

O Ebitda entre julho e setembro alcançou patamar recorde de R$ 196,7 milhões, alta de 11% na base anual. A margem Ebitda no último trimestre foi de 25,1%, ganho de 0,9 ponto percentual.

No critério recorrente, o Ebitda cresceu 4,7%, para R$ 185,5 milhões, com margem de 23,6%, queda de 0,6 ponto percentual.

As despesas operacionais da companhia cresceram 15% no comparativo anual, para R$ 187,4 milhões. A margem líquida, porém, avançou 4,5 pontos percentuais, para 21,9%. A companhia aponta que as margens avançaram graças à política de manutenção dos preços cheios.

“Nesse cenário adverso, com pressões inflacionárias e a concorrência praticando liquidações com preços bastante agressivos, não vamos entrar em competição de preços por consumidor a qualquer custo”, afirma o diretor financeiro, Wagner Dantas.

*Com informações do Valor Econômico

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