Leilão rodoviário da Rota dos Cristais deverá ser disputado por quatro grupos
O leilão da chamada Rota dos Cristais, concessão rodoviária que inclui o trecho da BR-040 entre Cristalina (GO) até Belo Horizonte, deverá ser disputado por quatro grupos. A sessão pública da licitação está marcada para quinta-feira (26). Na entrega de propostas pelo lote, realizada nesta segunda (23), estiveram presentes representantes da CCR, da francesa Vinci […]
O leilão da chamada Rota dos Cristais, concessão rodoviária que inclui o trecho da BR-040 entre Cristalina (GO) até Belo Horizonte, deverá ser disputado por quatro grupos. A sessão pública da licitação está marcada para quinta-feira (26).
Na entrega de propostas pelo lote, realizada nesta segunda (23), estiveram presentes representantes da CCR, da francesa Vinci e da 4UM (antiga J. Malucelli), que segundo fontes entrará em consórcio com o Opportunity. O BTG foi o quarto proponente e deverá participar por meio de um FIP (Fundo de Investimento em Participações), segundo apurou o Valor.
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A EPR (Equipav e Perfin) também esteve presente na entrega, mas acabou não entrando.
No mercado, já havia grande expectativa de concorrência pelo ativo, que é considerado pouco complexo. Além da CCR, que é um operador consolidado, a licitação trouxe interessados menos tradicionais. A francesa Vinci tem forte atuação no Brasil por meio de aeroportos, mas já atua no segmento rodoviário por meio da Entrevias, concessão em São Paulo cujo controle foi comprado do Pátria pela empresa em 2022 — o Pátria segue como sócio no negócio.
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A 4UM foi a vencedora da última licitação do governo federal, a BR-381 também em Minas Gerais. A gestora tem um Fundo de Investimentos em Participações (FIP), que além da família Malucelli, controladora da 4UM, tem como cotistas as famílias Salazar, Federmann e Backheuser, donas das construtoras Aterpa, Senpar e Carioca Engenharia. No último leilão, o grupo foi concorrente da gestora Opportunity. Porém, neste projeto, os dois entraram em sociedade.
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Por fim, o BTG deverá fazer sua estreia em um leilão rodoviário. O Valor já havia noticiado que o banco vinha se preparando para disputar concessões no setor.
Na concorrência, vencerá quem oferecer o maior desconto sobre a tarifa de pedágio.
O contrato prevê investimentos de R$ 6,6 bilhões em obras, além de outros R$ 4,7 bilhões estimados em despesas operacionais ao longo do contrato de 30 anos. Entre as obras previstas estão 342,864 quilômetros de faixas adicionais e 61,6 quilômetros de vias marginais.
*Com informações do Valor Econômico