Janela de importação de combustíveis está fechada, diz presidente da Vibra

A janela para importação de combustíveis, no momento, está fechada, com o cenário mais favorável para o produto nacional, majoritariamente refinado pela Petrobras. A avaliação é do presidente da Vibra Energia, Ernesto Pousada. Segundo ele, em teleconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, nesta quarta-feira (6), essas janelas têm variado nos últimos trimestres […]

A janela para importação de combustíveis, no momento, está fechada, com o cenário mais favorável para o produto nacional, majoritariamente refinado pela Petrobras. A avaliação é do presidente da Vibra Energia, Ernesto Pousada.

Segundo ele, em teleconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, nesta quarta-feira (6), essas janelas têm variado nos últimos trimestres devido à alta volatilidade dos preços, causada pelo desenrolar das guerras no Oriente Médio e entre Ucrânia e Rússia, além da cotação do dólar.

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Para o quarto trimestre, avalia, a importação não deve ser um fator relevante nos resultados da companhia. “Percebemos uma oscilação bastante grande”, disse Pousada. Tais variações impedem a projeção das margens da Vibra mês a mês, mas a companhia segue com indicadores saudáveis, afirmou Pousada.

A empresa fechou o terceiro trimestre com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) de R$ 212 por m³, acima da marca de R$ 150/m³ por cinco trimestres consecutivos.

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O executivo disse, também, que a Vibra vai buscar novas oportunidades de investimento em projetos ligados à transição energética, desde que apresentem o nível esperado de retorno sobre o capital investido.

Pousada salientou que a .

Postos de combustíveis

Na busca por rentabilidade, Pousada não descarta que novas rescisões de contratos com clientes do varejo de combustíveis sejam realizadas nos próximos meses. Ele disse que a empresa está pronta para tomar decisões desse nível, caso se depare com situações como a de uma grande rede de postos com a qual a Vibra rescindiu contrato por decisão própria após analisar números da rentabilidade do negócio.

“Isso vai ser feito caso a caso”, disse. Pousada reconheceu que se o contrato fosse mantido, a participação de mercado da Vibra no terceiro trimestre, de 30,9%, poderia ter sido maior no período.

Ele destacou ainda que, em 2024, a tem renovado mais contratos de embandeiramento este ano, em comparação com 2023, e de forma mais acelerada.

Ele destacou que a empresa vai continuar investindo em contratos com novos postos em 2025. “Estamos conseguindo fazer mais embandeiramento por menos dinheiro”, disse.

*Com informações do Valor Econômico

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