Irmãos Batista podem entrar no mercado de cervejas; BTG vê risco para Ambev (ABEV3)
Compra de fatia do Grupo Petrópolis entrou no radar do mercado financeiro
A notícia do possível interesse dos irmãos Batista no Grupo Petrópolis, dona da cerveja Itaipava, no momento parece especulação. Mas pode criar um risco que não estava previsto para a Ambev (ABEV3), diz o BTG Pactual.
Os analistas Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Gustavo Fabris escrevem que o mercado brasileiro de cervejas brasileiro é diferente de outros mercados maduros. Isso por contar com três empresas em posição de dominância e não duas.
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A possível entrada dos controladores da JBS no Grupo Petrópolis, que está saindo de uma recuperação judicial, pode indicar um fortalecimento da companhia e não a redução natural do seu tamanho, o que cria riscos para Ambev e Heineken.
“Como líder do setor em um mercado maduro, o crescimento de longo prazo da Ambev é alçado principalmente no seu poder de precificação dos produtos”, comentam. Um aumento na competição pode causar disrupção no mercado.
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O BTG Pactual tem recomendação neutra para Ambev, com preço-alvo de R$ 15.
Interesse dos irmãos Batista
Os irmãos Batista, controladores da JBS, estudam comprar uma participação de 50% no Grupo Petrópolis, revela o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
Há conversas iniciais entre os empresários e Walter Faria, dono da empresa que fabrica a cerveja Itaipava.
O Grupo Petrópolis é atualmente detentor de uma participação de 12% no mercado brasileiro de cervejas.
Com informações do Valor Econômico
