Governo federal e MS lançam edital de concessão rodoviária da ‘Rota da Celulose’

O governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a União, planeja leiloar, no dia 2 de dezembro, um bloco de rodovias de 870,3 km com previsão de investimentos em torno de R$ 6 bilhões. O edital do projeto foi publicado na última segunda-feira (23). O lote inclui estradas federais e estaduais: a MS-040, […]

O governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a União, planeja leiloar, no dia 2 de dezembro, um bloco de rodovias de 870,3 km com previsão de investimentos em torno de R$ 6 bilhões. O edital do projeto foi publicado na última segunda-feira (23).

O lote inclui estradas federais e estaduais: a MS-040, entre Campo Grande e Santa Rita do Pardo; a MS-338, de Santa Rita do Pardo até o entroncamento da MS-395; a MS-395 até Bataguassu; a BR-262 de Campo Grande a Três Lagoas; e a BR- 267, de Nova Alvorada do Sul a Bataguassu.

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O contrato recebeu o nome de “Rota da Celulose” por incluir trajetos importantes para a indústria de celulose no Estado. Dentro da área de influência das rodovias, a cidade de Três Lagoas já abriga fábricas das produtoras Eldorado e Suzano, e há projetos em construção na região próxima a Campo Grande, como a futura planta da Arauco no município de Inocência, e a recém-inaugurada unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo. O projeto também beneficia a indústria da região de Campo Grande, segundo os estudos.

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As obras previstas incluem 116 km de duplicações e 251 km de faixas adicionais. A concessão também prevê em torno de R$ 3 bilhões de custos operacionais estimados ao longo do contrato de 30 anos.

A taxa interna de retorno do projeto, fator essencial para atrair os investidores, foi fixada em dois dígitos, a 10,37% por ano.

O critério do leilão é a menor tarifa cobrada do usuário. Os valores máximos previstos no edital são de R$ 0,1613 por km para trechos de pista simples, e de R$ 0,2258 por km para pista dupla (preços referentes a outubro de 2023).

Embora o projeto seja uma parceria entre Estado e União, o governo estadual é que será o poder concedente, e o leilão e a regulação deverão ser conduzidos pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS).

*Com informações do Valor Econômico

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