Fusões seriam o melhor caminho para consolidar o setor de educação, diz BofA

O Bank of America (BofA) acredita que fusões e aquisições são o melhor caminho para consolidação do setor de educação no país, especialmente no segmento de ensino presencial. Por outro lado, essa movimentação não deve acontecer no curto prazo, por causa das mudanças regulatórias e da alavancagem alta entre as companhias. Eventuais fusões trariam sinergias, […]

O Bank of America (BofA) acredita que fusões e aquisições são o melhor caminho para consolidação do setor de educação no país, especialmente no segmento de ensino presencial. Por outro lado, essa movimentação não deve acontecer no curto prazo, por causa das mudanças regulatórias e da alavancagem alta entre as companhias.

Eventuais fusões trariam sinergias, principalmente, sobre as despesas de vendas, gerais e administrativas, além de eliminar estruturas corporativas duplicadas, comenta o banco. Também haveria uma maior racionalização dos preços praticados, ainda que isso levantasse discussões antitruste.

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Uma eventual junção de negócios entre a Yduqs e a Cogna resultaria em uma companhia com 12% do mercado de ensino presencial e de 22% do ensino à distância, calcula o BofA.

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Já no caso da Yduqs se juntar com a Vitru, o banco acredita que isso despertaria a atenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), visto que há uma sobreposição significativa em 465 cidades.

Essa questão antitruste, porém, não seria um problema para uma eventual fusão entre Vitru e Cruzeiro do Sul, mesmo com a sobreposição em 356 cidades, na visão do banco. O BofA explica que a baixa exposição da Cruzeiro do Sul ao ensino à distância faz com que a maioria dos alunos não estejam espalhados entre todas essas cidades e que mesmo com medidas antitruste, a companhia formada dessa eventual fusão teria 29% do mercado.

*Com informações do Valor Econômico

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