Existe espaço para falar em fusões e aquisições, e não há interesse em estatizar a Braskem, diz Petrobras

O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, disse que há espaço para que a companhia trate de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) com empresas ou projetos voltados para energias de baixo carbono. Leia mais: Petrobras considera planejamento estratégico realista e ‘relativamente fácil’ de entregar, diz Chambriard Petróleo […]

O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, disse que há espaço para que a companhia trate de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) com empresas ou projetos voltados para energias de baixo carbono.

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Segundo ele, em teleconferência com analistas para apresentar o plano estratégico 2025-2029, nesta sexta-feira (22), no Rio, o foco da empresa na descarbonização é o gás e energias de baixo carbono, seguindo a lógica do plano anterior.

O executivo destacou que o etanol é o novo “drive” da companhia e a busca é por projetos viáveis, sustentáveis. A presidente da companhia, Magda Chambriard, destacou que a Petrobras está conversando com “quatro ou cinco” empresas sobre parcerias no etanol.

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“Não vamos antecipar quais são as empresas ou o porte do negócio, mas será algo compatível com tamanho da estatal”, disse.

Sobre a Braskem

Melgarejo disse, ainda, que não há interesse da companhia em estatizar a Braskem, da qual é acionista minoritária. Segundo ele, a empresa não pretende aumentar a participação para além de 50%.

Atualmente, a empresa possui uma fatia de 36% do capital da petroquímica, controlada pela Novonor, que se encontra em recuperação judicial.

O diretor de processos industriais e produtos, William França, destacou que por já serem acionistas, a ideia é buscar sinergias. “Até porque é o caminho natural para uso da nafta”, salientou.

*Com informações do Valor Econômico

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