Conheça a Equatorial, nova acionista da Sabesp
Saiba mais sobre a atuação e histórico da futura controladora da estatal de saneamento
Única empresa a formalizar uma proposta para se tornar acionista referência da Sabesp (SBSP3), a Equatorial (EQTL3) ofereceu R$ 6,9 bilhões pela participação de 15% da companhia. Com isso, ela deve controlar a estatal paulista. A privatização da Sabesp fez as ações da companhia subirem perto de 4% na bolsa na segunda-feira (2). Os papéis da Equatorial (EQTL3) também avançaram. Na sequência, deverá ser iniciado o “bookbuilding”, ou seja, a coleta de intenção dos investidores interessados em comprar os demais papéis da oferta.
O que faz a Equatorial?
A Equatorial é um grupo que atua nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, saneamento básico e telecomunicações. Entre os principais acionistas estão a Opportunity, Squadra, Fundo de Pensão do Canadá e BlackRock.
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Fundada em 1999, a companhia atualmente opera sete concessionárias, nos Estados do Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Sul, Amapá e Goiás, distribuindo energia para cerca de 13 milhões de clientes.
Na área de transmissão, são nove ativos operacionais e mais de 3,2 mil km de linhas. Além disso, no ramo de renováveis, a empresa possui dez parque operacionais com capacidade instalada de 1.2 Gigawatt.
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Em fevereiro de 2022, a Equatorial concluiu a aquisição da Echoenergia, do segmento de geração eólica. De acordo com um comunicado feito pela empresa, o objetivo do negócio foi aproveitar as oportunidades de crescimento com a abertura do mercado livre de transição energética. Além disso, aumentar os investimentos em energias renováveis com foco na eficiência financeira.
Uma novata no ramo de saneamento
Apesar de ter sido fundada em 1999, a Equatorial é novata no ramo de saneamento. A companhia começou as atividades em 2022 depois de adquirir a concessão do serviço em todo Amapá em 2021. Já no processo com a Sabesp, a Equatorial pagou R$ 67 por ação.
Nesta terça-feira (2), a Equatorial divulgou um documento com possíveis estratégias para colocar em prática no novo negócio de saneamento. A companhia fala em programas de demissão voluntária, reestruturação de times, em redefinir a relação com sindicatos e otimizar benefícios e políticas de remuneração para implementar uma “cultura de dono”.