Nubank espera receber licença bancária no México nos próximos meses, diz Vélez

Banco digital já tem 8 milhões de clientes no país

David Vélez, fundador e CEO global do Nubank. Foto: Ricardo Moraes/Reuters
David Vélez, fundador e CEO global do Nubank. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

David Vélez, CEO global do Nubank, afirmou em teleconferência com analistas que o grupo espera obter sua licença bancária no México nos próximos meses. O pedido foi feito em outubro de 2023.

Ele afirmou que o Nubank já tem 8 milhões de clientes no México e assim já é uma das principais instituições financeiras do país. Afirmou ainda que, após elevar os juros pagos sobre os depósitos, a fintech atingiu US$ 3,3 bilhões em depósitos no país, “o que é muito mais do que a gente precisa”.

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“Estamos muito animados com as oportunidades no México, é um mercado muito aberto para crescermos”, afirmou.

No Brasil, o Nubank, que possui uma licença de financeira, disse que por enquanto não pretende solicitar uma licença de banco. Mas que isso pode ser uma evolução natural no futuro.

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Também afirmou que deve subir na classificação do BC, de S3 para S2, em meados do ano que vem. Essa classificação divide as instituições por porte e, quanto maior, existem mais exigências regulatórias.

Ainda assim, o Nubank disse que não deve haver impacto em capital e que o aumento no custo de compliance é ínfimo.

Empréstimos com garantia no Nubank

Já o vice-presidente financeiro do Nubank, Guilherme Lago, afirmou em teleconferência com analistas que a originação de empréstimos com garantia deve crescer no segundo semestre. Segundo ele, o Nubank assinou seis novos convênios de empréstimos consignados nos últimos meses, que estão sendo integrados agora.

“Começamos faz pouco tempo o convênio com o Siape [servidores públicos federais] e INSS, e agora assinamos outros seis acordos com os maiores Estados e prefeituras. Então, vamos lançar vários produtos e contratos no segundo semestre.”

Youssef Lahrech, vice-presidente de operações do Nubank, lembrou que, em termos de qualidade dos ativos, o banco não se prende à inadimplência e olha mais o valor presente líquido (NPV) do cliente.

Ele apontou ainda que, no primeiro trimestre, a inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) teve uma alta sazonal de 0,9 p.p., e que agora no segundo trimestre isso se transmitiu para a inadimplência acima de 90 dias.

“Vamos continuar a crescer a carteira, aumentando a fatia de empréstimo pessoal, o que tende a puxar a inadimplência para cima. Isso aponta para uma maior inadimplência no futuro, mas com retornos maiores também”, afirmou. “Não estamos tentando reduzir a inadimplência no curto prazo.”

Com informações do Valor Econômico

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