Braskem espera retomar geração recorrente de caixa positiva, em 2025
O resultado operacional (Ebitda) recorrente da Braskem, bem como a margem, já mostra uma leve recuperação em relação a 2023, e a expectativa é que a companhia volte a ter geração de caixa positiva, também em termos recorrentes, em 2025, de acordo com o vice-presidente de finanças, suprimentos e relações institucionais da petroquímica, Pedro Freitas. […]
O resultado operacional (Ebitda) recorrente da Braskem, bem como a margem, já mostra uma leve recuperação em relação a 2023, e a expectativa é que a companhia volte a ter geração de caixa positiva, também em termos recorrentes, em 2025, de acordo com o vice-presidente de finanças, suprimentos e relações institucionais da petroquímica, Pedro Freitas.
De janeiro a setembro deste ano, a companhia registrou um consumo de caixa recorrente de R$ 758 milhões, comparável a uso de caixa de R$ 719 milhões no mesmo intervalo de 2023, refletindo, sobretudo, o ciclo de baixa da indústria petroquímica global e os desembolsos com o afundamento do solo em bairros de Maceió.
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“O esforço é para voltar a ter geração de caixa positiva mesmo com níveis de Ebitda mais baixos. Muito do esforço interno de limitação de investimentos e redução de custos tem relação com esse cenário”, afirmou o executivo, acrescentando que redução da alavancagem financeira e retomada da nota grau de investimento também são prioridades na estratégia da Braskem.
De acordo com a diretora executiva de relações com investidores da companhia, Rosana Avolio, em termos de oferta e demanda global de produtos petroquímicos, a leitura é que a demanda segue em expansão, embora a oferta também seja ascendente, embora basicamente por parte da indústria chinesa.
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“O que pode alavancar [a recuperação dos] spreads é a racionalização da indústria”, comentou, acrescentando que, nos últimos quatro ou cinco anos, a adição de capacidade no mundo foi de cerca de 20%.
Agora, apontou a executiva, o setor já começa a assistir a produtores, sobretudo na Ásia e também na Europa, fechando capacidades. “Vemos um início de consolidação da indústria, principalmente na Ásia, para buscar otimização dos ativos”, afirmou Avolio.
Maior integração entre as companhias de óleo e gás e ativos petroquímicos também se mostra como tendência, para mitigar os efeitos do prolongado ciclo de baixa da petroquímica global, conforme a executiva.
*Com informações do Valor Econômico