Pela primeira vez desde a RJ, auditor aprova demonstrações financeiros da Americanas
É a primeira vez que a auditoria aprova demonstrações financeiros da Americanas desde o início da recuperação judicial
As demonstrações financeiras da Americanas de 2023 e dos primeiros dois trimestres do atual ano foram aprovadas sem ressalvas pelos auditores independentes que revisaram os números. É a primeira vez que o auditor aprova as demonstrações financeiros da Americanas desde o início da recuperação judicial.
O contador Robinson Meira, da BDO, escreve que os resultados estão apresentados de forma adequada, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada da varejista.
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AMER3: fim das investigações
Segundo a Americanas, a conclusão das investigações sobre a fraude contábil por parte do seu comitê independente permitiu que os auditores voltassem a emitir opinião sobre as demonstrações financeiras.
Meira dá ênfase em seu parecer sobre as investigações, destacando que sua conclusão não contém modificação relacionada a esses assuntos. Ele diz que o relatório do comitê de investigação independente confirmou a prática de fraude contábil.
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A fraude era caracterizada por lançamentos indevidos na rubrica fornecedores, por meio de contratos fictícios de verbas de propaganda cooperada (VPC) e por operações financeiras conhecidas como “risco sacado”, dentre outras operações, afirma.
AMER3: patrimônio líquido negativo
O auditor externo também dá ênfase sobre a continuidade operacional da Americanas.
Ele chamou atenção sobre o patrimônio líquido negativo e o prejuízo acumulado. Segundo Meira, da BDO, as demonstrações financeiras pressupõem o sucesso da recuperação judicial.
Nota do auditor
“Considerando a complexidade relacionada à aplicação da Lei de Falências e das especificidades do plano em relação ao momento de reconhecimento, bem como os aspectos de cumprimento do plano nos eventos subsequentes, como fator primordial de avaliação de sua continuidade operacional, concluímos esse assunto como significativo em nossa auditoria”, comenta.
Com informações do Valor Econômico.
