Anac: Brasil bate marca histórica com 1,9 mi de passageiros internacionais em maio
No lado doméstico, entretanto, o mercado tem registrado dificuldade de crescer, com a falta de aviões, além do fato de um dos principais competidores, a Gol, atravessar uma reestruturação nos EUA
A movimentação de passageiros internacionais na aviação civil brasileira em maio de 2024 teve o melhor índice para o mês na série histórica iniciada em janeiro de 2000. Foram movimentados 1,9 milhões de passageiros em voos internacionais no período, alta de 18,2% ante maio de 2023.
No lado doméstico, entretanto, o mercado tem registrado dificuldade de crescer, com a falta de aviões, além do fato de um dos principais competidores, a Gol, atravessar uma reestruturação nos Estados Unidos (Chapter 11). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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A demanda internacional, mensurada por passageiros por quilômetro (RPK), também apresentou seus melhores resultados para o mês de maio desde o início da série histórica, com uma alta de 15,7% em relação a maio do ano passado. A oferta de assentos internacional, medida em assentos por quilômetro ofertados (ASK), saltou 14,4% contra igual mês de 2023.
Já a movimentação de cargas internacionais saltou 9,4% em relação ao mês de maio do ano anterior, com 75,2 mil toneladas processadas nos terminais de logística dos aeroportos brasileiros.
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Já no lado doméstico, foram movimentados em maio 7,1 milhões de passageiros, queda de 2,9% em um ano. A ocupação das aeronaves foi de 79,6%, alta de 3,8%.
De um lado, o setor tem sofrido com a falta de aviões, o que impede um aumento no número de voos. Na contramão, o cenário ajuda a melhorar a perspectiva financeira do setor, uma vez que os voos em operação acabam saindo mais cheios.
A demanda doméstica (medida em RPK) manteve-se praticamente estável, com redução de 0,1% em relação a maio de 2023, enquanto a oferta foi 3,8% menor que a registrada em igual base de comparação.
No mês foram transportadas 41,8 mil toneladas de carga, crescimento de 11,5% em termos anuais.
Com informações do Valor Econômico