Allos lucra R$ 105,3 milhões no 3º tri e reverte prejuízo de R$ 10,5 milhões do ano anterior

A Allos teve lucro líquido de R$ 105,3 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 10,5 milhões há um ano. Os números são pro forma para desconsiderar as participações em 11 shoppings que a companhia vendeu nos últimos 12 meses. As receitas da empresa, surgida da fusão entre Aliansce Sonae e BR Malls, […]

A Allos teve lucro líquido de R$ 105,3 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 10,5 milhões há um ano. Os números são pro forma para desconsiderar as participações em 11 shoppings que a companhia vendeu nos últimos 12 meses.

As receitas da empresa, surgida da fusão entre Aliansce Sonae e BR Malls, foi de R$ 643 milhões entre julho e setembro, crescimento de 8,5% sobre o mesmo período de 2023, impulsionado por maiores vendas dos lojistas e aceleração nos aluguéis.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 468 milhões, o que representa alta de 6,6% em um ano. A margem Ebitda ajustada caiu 1,3 ponto percentual, a 72,8%.

“Esse terceiro trimestre resume nossa estratégia de consistência de resultados e entrega de bons retornos aos acionistas”, diz Daniella Guanabara, diretora financeira e de relações com investidores da Allos, ao Valor.

Últimas em Negócios

O fluxo de caixa operacional, indicador preferido pela companhia porque exclui efeitos de depreciação dos imóveis, foi de R$ 307,2 milhões, crescimento de 27,7% na comparação anual.

As vendas totais dos shoppings da Allos chegaram a 9,49 bilhões, alta de 8% no ano. O indicador de vendas mesmas lojas acelerou para 6,2%, enquanto aluguéis mesmas lojas subiu para 4,2%.

O custo de ocupação da companhia caiu 0,4 ponto percentual, a 10,4%, refletindo o cenário de melhores vendas e reajustes nos aluguéis ainda brandos. A taxa de ocupação dos shoppings da Allos ficou em 96,4% no terceiro trimestre.

A executiva destaca que a atividade econômica elevada no Brasil, assim como a recuperação no IGP-M, índice inflacionário que é a base para contratos de shoppings, abre uma janela de oportunidade para a Allos melhorar aluguéis.

Requalificação do mix de lojas

“Vamos aos poucos requalificando o mix de lojas, é a melhor forma que temos de aumentar a coleta de aluguéis”, comenta. “Trocamos lojas que estão com dificuldade ou que não se atualizaram com o público por aquelas que aumentam tráfego e conversão de vendas.”

A companhia voltou a avançar no processo de desinvestimentos, vendendo participações em quatro shoppings no último mês, chegando a 69% da meta de R$ 1 bilhão de alienações que a Allos tem.

Oportunidades pontuais de aquisição

“Ainda vemos algumas oportunidades com a melhoria nas condições do mercado de fundos”, afirma Guanabara. A Allos também observa com atenção oportunidades pontuais de aquisição. “Tem que ser complementar ao nosso portfólio.”

A diretora financeira da Allos também chama atenção para outras iniciativas de diversificação de receitas, como a Helloo, empresa de publicidade em mobiliário urbano, que chega perto de 7% das receitas.

“Toda a nossa estratégia é focada em dar maior transparência aos acionistas e cumprir o que prometemos, que é entrega de sinergias da fusão e aumento na geração de valor”, diz a executiva.

*Com informações do Valor Econômico

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS