Natura &Co (NTCO3): Venda da Aesop deve ser concluída no 3º trimestre, diz Fábio Barbosa

Prioridade da empresa com o dinheiro do negócio será focar no custo da dívida e fluxo de caixa

Fábio Barbosa, CEO da Natura, participou do Visão de Líder - Foto: Vinicius Andrade / Inteligência Financeira
Fábio Barbosa, CEO da Natura, participou do Visão de Líder - Foto: Vinicius Andrade / Inteligência Financeira

A venda da marca de luxo Aesop à francesa L’Oreal, anunciada na segunda-feira (3) pela Natura &Co (NTCO3), deve ser concluída no terceiro trimestre deste ano. A previsão é do CEO da Natura &Co, Fábio Barbosa, que participou de teleconferência sobre a operação nesta terça-feira (4).

Barbosa afirmou que o pagamento da transação, avaliada em US$ 2,52 bilhões, será realizado em dinheiro. Os recursos da venda da marca devem ser aplicados para melhoria da estrutura de dívida e fluxo de caixa, além da integração das marcas Avon e Natura na América Latina a curto prazo.

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De acordo com a diretoria da Natura &Co, foram iniciados testes pilotos em países como Peru e Colômbia para integrar os sistemas de vendas, que devem contribuir também para as margens entre as marcas de cosméticos. Uma das iniciativas será a redução da oferta de produtos que não são cosméticos no catálogo da Avon.

A Natura &Co também planeja “revisitar mercados da Avon Internacional” onde não haja crescimento ou a rentabilidade esteja em patamares insatisfatórios.

Outro nome da holding que está passando por uma recolocação de marca é a The Body Shop, com redução de remarcações e campanhas promocionais. De acordo com Fábio Barbosa, os resultados iniciais da revisão são bons.

O que esperar agora?

A prioridade da Natura &Co em 2023 será sua reestruturação de capital, com foco em redução de custo da dívida e fortalecimento do fluxo de caixa, de acordo com o diretor financeiro Guilherme Castellan. O executivo também participou da teleconferência sobre a venda da marca de luxo Aesop à L’Oreal.

O pagamento de dividendos, de acordo com a diretoria da Natura &Co, “não é uma prioridade” e dependerá do resultado da nova alocação de recursos. “Prioridade será focar no custo da dívida e fluxo de caixa”, afirmou o executivo.

A Natura &Co afirmou ainda que não haverá venda de nenhum ativo além da Aesop.

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