Morning call: guerra e grau de investimento devem seguir dando o tom na bolsa de valores

Acompanhe ainda como transcorreram os fechamentos nas bolsas de valores do Brasil e dos Estados Unidos

Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Os dois principais fatos da semana devem seguir influenciado a bolsa de valores no Brasil. É que mostra o morning call de hoje. Assim, continua no foco o recrudescimento do conflito no Oriente Médio, agora um embate entre Irã e Israel. Bem como o fato de o país estar a um passo de obter grau de investimento pela Moody’s.

Somando-se a isso, o morning call mostra um dia com agenda econômica pouco relevante.

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Espera-se, portanto, que o mercado continue a olhar para o retrovisor em vez de mirar os próximos dias ou semana.

Aliás, o conflito no Oriente Médio pode trazer uma dificuldade a mais para a condução da política monetária por parte do Banco Central e seu Copom. Explica-se: a guerra tende a elevar o preço do petróleo. Assim como a cotação do dólar. E se isso ocorrer, pode resultar um aumento até então fora da expectativa da Selic, a taxa básica de juros brasileira.

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Vamos mostrar agora como foram os fechamentos do dia

Morning call e a bolsa brasileira

O Ibovespa encerrou a sessão de hoje em alta, repercutindo a notícia de que a Moody’s elevou o rating do Brasil de “Ba2” para “Ba1”, com perspectiva positiva.

O índice, porém, diminuiu o avanço próximo ao fim da sessão diante de um movimento de realização de lucros por parte dos investidores, que buscaram uma posição menos arriscada depois da forte recuperação das ações e em meio à escalada das tensões no Oriente Médio.

No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,77%, aos 133.515 pontos. Na mínima intradiária, tocou os 133.495 pontos e, na máxima, os 134.922 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16 bilhões no Ibovespa e R$ 21 bilhões na B3.

E o fechamento nos Estados Unidos

Após uma abertura negativa e oscilações ao longo da tarde, as principais bolsas de Nova York encerraram o dia em leve alta, próximas da estabilidade, ao passo que a continuidade das tensões no Oriente Médio – após o ataque de mísseis do Irã a Israel – diminuíram o apetite ao risco entre os investidores.

O índice Dow Jones teve alta de 0,09%, a 42.196,52 pontos; o S&P 500 subiu 0,01%, a 5.709,54 pontos; e o Nasdaq avançou 0,08%, a 17.925,12 pontos.

Entre as ações, os papéis da Nike foram destaque negativo, fechando em queda de 6,77%, depois que a companhia retirou sua orientação para o ano fiscal de 2025 antes da mudança de CEO.

Confira o fechamento na Ásia

As bolsas da Ásia fecharam sem direção comum.

Com avanço de quase 2% em Tóquio em meio à fraqueza do iene, beneficiando os lucros no exterior dos exportadores japoneses.

As bolsas de Seul e Xangai permaneceram fechadas devido a feriados.

Dessa forma, o índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,97% a 38.552,06 pontos e o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 1,47% a 22.113,51.

Assim, o iene tem estado sob forte pressão depois que o novo primeiro-ministro Shigeru Ishiba disse que o Japão não está pronto para um novo aumento de taxa de juros. Quem escreve é o estrategista do ING, Franceso Pesole.

“Com o presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, ecoando o tom relativamente moderado de Ishiba ontem, a perspectiva de outro aumento de juros até o final do ano está realmente começando a desaparecer”, diz.

Em Hong Kong as ações caíram com realização de lucros, após fecharem em alta de 6% ontem. Assim, isso encerrou uma sequência de seis sessões a avanços. As ações do setor imobiliário e de montadoras lideraram as perdas, com queda de 8,4% na XPeng e de 7,4% na Nio.

Com informações do Valor Econômico

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