Morning call: bolsa vive dia de expectativa com balanços e divulgação da prévia da inflação

Vale lembrar que o Ibovespa encerrou o pregão de ontem em queda de 0,82%

Nova composição do Ibovespa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo
Nova composição do Ibovespa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo

O morning call de hoje mostra que a bolsa de valores viverá um dia de expectativas por conta da divulgação do IPCA-15, a prévia da inflação de outubro, e também do balanço da Vale (VALE3), após o fechamento do mercado.

O IPCA-15 é o principal indicador a ser divulgado na semana. Aliás, ele pode mostrar um alívio na taxa acumulada de 12 meses. Vale lembrar que em setembro ela atingiu 5%. Existe a expectativa, portanto, de que uma redução do IPCA pode fazer com que o índice feche 2023 dentro da meta, que é de 4,75%.

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Há uma série de outros indicadores a serem divulgados hoje:

  • 08h00: Confiança da construção de outubro (Ibre-FGV)
  • 08h30: Estatísticas do setor externo de setembro (Banco Central)
  • 09h15: Decisão de política monetária na zona do euro (Banco Central Europeu)
  • 09h30: PIB do terceiro trimestre dos Estados Unidos (estimativa antecipada)

A temporada de balanços também segue, com uma série de divulgações, sendo a mais importante a da Vale (VALE3). Os números serão anunciados após o fechamento do mercado. Veja outras divulgações:

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  • Multiplan (MULT3): após o fechamento
  • Hypera (HYPE3): após o fechamento
  • Gol (GOLL4): antes da abertura
  • Suzano (SUZB3): após o fechamento

Alé, disso, o Ibovespa encerrou o pregão de ontem em queda de 0,82%, cotado a 112.829 pontos. O dólar, por outro lado, registrou alta em relação ao real, avançou 0,16% e ficou cotado a R$ 5,0017.

Como sempre, as bolsas asiáticas influenciam o fechamento por aqui. Vamos ver a seguir, neste morning call, como as bolsas fecharam por lá.

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira (26), após Wall Street sofrer perdas ontem em meio ao avanço dos juros dos Treasuries e balanços corporativos mistos, mas as chinesas driblaram o mau humor, ainda sustentadas por novas medidas de estímulo fiscal.

Liderando as perdas na Ásia, o índice Kospi teve queda de 2,71% em Seul hoje, a 2.299,08 pontos, atingindo o menor nível em nove meses, apesar de o PIB da Coreia do Sul ter crescido mais do que o esperado no trimestre até setembro.

Já o Nikkei caiu 2,14% em Tóquio, a 30.601,78 pontos, à medida que o rendimento do bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos atingiu o maior nível em mais de uma década, acompanhando o movimento dos Treasuries, enquanto o Hang Seng recuou 0,24% em Hong Kong, a 17.044,61 pontos, e o Taiex registrou baixa de 1,74% em Taiwan, a 16.073,74 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram o pregão com baixas em torno de 0,30% a 2,4%, pressionadas por novo avanço nos retornos dos Treasuries e por balanços mistos de grandes empresas dos EUA, em especial do setor de tecnologia.

Na China continental, por outro lado, os mercados acumularam ganhos pelo terceiro dia seguido, ignorando o estresse na região asiática. O Xangai Composto subiu 0,48%, a 2.988,30 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,45%, a 1.825,39 pontos.

Nesta semana, o legislativo chinês aprovou planos de emitir 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 137 bilhões) em bônus soberanos extras, em mais uma tentativa de acelerar a recuperação da segunda maior economia do mundo.

Bolsas na Oceania

Na Oceania, a bolsa de Sydney fechou hoje em nova mínima em 12 meses, diante da crescente expectativa de que o banco central da Austrália (RBA, pela sigla em inglês) volte a elevar juros. O S&P/ASX 200 caiu 0,61%, a 6.812,30 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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