Morning call: Campos Neto reforça cenário para alta de juros no próximo Copom 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou no sábado (24) no simpósio anual de Jackson Hole, no Wyoming (EUA); cresce expectativa para alta dos juros

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil Foto: Raphael Ribeiro/BCB
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil Foto: Raphael Ribeiro/BCB

A semana tem importantes indicadores de inflação e emprego que estarão no radar dos investidores ao longo dos próximos dias. No entanto, investidores ainda buscam pistas sobre o cenário de riscos e volatilidade do mercado para operar os investimentos.

Neste sentido, vale observar as estimativas para a inflação reportadas no Boletim Focus, nesta segunda-feira (26). Sobre o emprego, os dados relevantes serão conhecidos na quarta-feira (28), com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes a julho.  

Inscreva-se e receba agora mesmo nossa Planilha de Controle Financeiro gratuita

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

Para agenda da semana, confira IPCA-15 e taxa de desemprego calibram expectativas para alta da Selic.

Campos Neto em Jackson Hole

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou no sábado (24) no simpósio anual de Jackson Hole, no Wyoming (EUA). O encontro reuniu banqueiros centrais das principais economias do mundo.

Últimas em Morning Call

Campos Neto disse que o mercado de trabalho forte tornou a tarefa de controlar a inflação mais difícil. Segundo ele, trazer a inflação de volta à meta tem sido mais lento do que o previsto.

“Tem sido desafiador promover um processo de desinflação com o mercado de trabalho aquecido, especialmente em mercados emergentes como o Brasil”, disse. Na visão de Campos Neto o processo de desinflação está paralisado.

Os banqueiros centrais, não só no Brasil, têm monitorado o mercado de trabalho. Com isso, buscam sinais de novas pressões de preços à medida que os custos dos serviços aumentam.

Pra onde vão os juros no Brasil?

Essa é a pergunta que todos os analistas estão se fazendo. A expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a taxa básica de juros (Selic) já no próximo mês, dos atuais 10,5%. A próxima reunião do Copom acontece nos dias 17 e 18 de setembro.  

Porém, em uma série de discursos públicos na última semana, muitos membros do BC, incluindo Campos Neto, disseram que estão dispostos a aumentar a taxa Selic, mas continuam dependentes de dados.

O diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, cotado para se tornar o próximo presidente do BC, disse que um aumento está na mesa para a próxima decisão sobre a taxa de juros em setembro.

Em resumo, aumentam as expectativa para a alta da Selic no próximo Copom.

Morning call: como fechou a bolsa de valores na sexta-feira?

O Ibovespa subiu 0,32 %, aos 135.608 pontos, na sexta (23). O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h45) foi de R$ 15,55 bilhões no Ibovespa e R$ 20,74 bilhões na B3.

O índice acumulou alta na última semana de 1,24%.

Morning call: como fecharam as bolsas de Nova York?

As bolsas de Nova York encerraram o pregão de sexta (23) em forte alta, de mais de 1%, impulsionadas pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, em Jackson Hole.

Desta forma, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,14%, a 41.175,08 pontos; o S&P 500 subiu 1,15%, a 5.634,61 pontos; e o Nasdaq avançou 1,47%, a 17.877,79 pontos.

No acumulado da última semana, os índices anotaram ganhos de 1,27%, 1,45% e 1,40%, respectivamente.

Morning call: como fecharam as bolsas da Ásia?

No Japão, o Nikkei caiu 0,75 a 38110,22, pressionado pela valorização do iene que reduz os ganhos de empresas exportadoras localizadas no exterior do Japão quando repatriadas.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,1% a 2698,1 pontos, pressionado por perdas nas ações de fabricantes de navios, que apagou o otimismo vindo dos sinais de corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Já o índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, fechou em alta de 1,1% a 17798,73, seguindo os ganhos das bolsas regionais. O foco dos investidores nesta semana estará no resultado dos bancos chineses e no índice de gerente de compras industrial da China para agosto.

Na China continental, o índice Xangai Composto ficou praticamente estável a 2855,52 em meio a um movimento de alta de ações do setor imobiliário e de energia, com o aumento da expectativa de cortes nos juros dos EUA em setembro.

Na Índia, o índice Sensex subiu 0,75% a 81.685,16 pontos às 6h50, amparado por sinais do Fed de que começará a cortar os juros em setembro.

Com informações do Valor Econômico.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


Últimas notícias

VER MAIS NOTÍCIAS