Morning call: bolsa de olho mais uma vez na Vale (VALE3) enquanto absorve dados de inflação

Morning call apresenta também reflexo no mercado da prévia da inflação do mês

Painel da Bolsa de Valores, a B3. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O mercado fica por conta da conferência da Vale (VALE3) com investidores nesta sexta-feira (25). Morning call indica que é o último pregão da semana. E sem indicadores econômicos relevantes no horizonte, a bolsa de valores deve oscilar ao sabor da mineradora mais uma vez.

Pode ainda fazer algum barulho a recusa da Hypera (HYPE3) à proposta de fusão emitida pela concorrente farmacêutica EMS. Assim, é no tom dessas duas empresas listadas na bolsa de valores que a música do mercado deve tocar neste último dia útil da semana.

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O mercado também refaz suas projeções diante da divulgação da prévia da inflação de outubro. Assim, o índice acelerou a 0,54% no mês. Pressiona o índice as tarifas de energia elétrica e o preço dos alimentos. Vale lembrar que o IPCA-15 é medido pelo IBGE.

Então, a informação reforça a importância da próxima reunião do Comitê de Política Monetária. Assim, o Copom se reúne no começo do próximo mês para estipular a nova taxa básica de juros do país. É a Selic.

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Vamos então ao fechamento das bolsas de valores.

Morning call: fechamento na bolsa brasileira

Depois de iniciar a sessão em queda, o Ibovespa virou para o campo positivo ao longo da tarde, onde se firmou até o fim do pregão.

O índice encerrou o dia com alta de 0,65%, retomando o patamar de 130 mil pontos, aos 130.067 pontos, perto da máxima do dia, de 130.130 pontos.

Na mínima diária, o índice bateu 128.798 pontos. Antes da divulgação do balanço da Vale, as ações da companhia avançaram 0,59%, a R$ 59,70.

Em uma sessão com pouca liquidez e volume financeiro de R$ 13,5 bilhões no índice e R$ 18,3 bilhões na B3, falas de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, de que os preços do mercado estão “um pouco exagerados” levaram a uma forte correção dos juros futuros longos, o que pesou sobre a bolsa.

Declarações de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, também ajudaram a provocar certa descompressão nos prêmios dos ativos domésticos, ao reafirmar a confiança no arcabouço fiscal.

E nos Estados Unidos?

As bolsas de Nova York fecharam sem direção definida, Nasdaq se beneficiando da forte alta de ações da Tesla, Viking Therapeutics e da Molina Healthcare em mais um pregão bastante focado nos resultados financeiros do terceiro trimestre.

Assim, no fechamento, o índice Dow Jones caía 0,33% a 42.374,36, o S&P 500 subia 0,21% a 5.809,86 e o Nasdaq avançou 0,76% a 18.415,49 pontos.

Então, ontem depois do fechamento do mercado a Tesla divulgou um crescimento de 17% nos lucros do terceiro trimestre para US$ 2,17 bilhões.

Dessa forma, a expectativa do mercado era de um lucro por ação de US$ 0,49, bem abaixo dos US$ 0,62 registrados, o que levou as ações da empresa a fechar com alta de 22%.

Já a farmacêutica Viking Therapeutics saltou mais de 21% após fornecer detalhes sobre um tratamento que poderia rivalizar com a gigante dos medicamentos para perda de peso Eli Lilly.

A Viking fechou em alta de 21,25%, enquanto a Eli Lilly caiu mais de 1%. A empresa de seguros de saúde Molina Healthcare subiu 17,6% depois de registrar resultados melhores que o esperado por Wall Street.

O Dow Jones foi pressionado pela queda de mais de 6% depois de registrar prejuízo no terceiro trimestre de US$ 330 milhões, enquanto as ações do conglomerado industrial Honeywell registrou lucro abaixo do esperado pelo mercado.

Já as ações da Boeing recuaram mais de 1% depois da fabricante de aviões não conseguir fechar um acordo com seus funcionários, que estavam em greve.

Com informações do Valor Econômico

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