Semana começa com investidores de olho no pacote fiscal (ainda) e na divulgação do PIB
Confira mais informações sobre o que esperar do mercado nesta segunda-feira. Morning call resume o noticiário para você.
A semana começa com os investidores sabendo que há pelo menos duas questões importantíssimas no horizonte. A divulgação do PIB do terceiro trimestre na terça-feira (3) e eventuais repercussões do pacote fiscal. São esses assuntos o foco do morning call desta segunda-feira (2).
Assim, cabe lembrar que a expectativa das principais instituições financeiras é de alta, ou seja, de evolução do Produto Interno Bruto com relação ao segundo trimestre de 2024. Se há um indicador bom no país, é esse. É bom, mas traz pressão inflacionária no País. Este e outros indicadores serão debatidos na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom).
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Mas isso é assunto para a próxima semana.
Nesta semana o mercado deve ficar de olho mesmo é na evolução das tratativas que começam entre governo federal, mais precisamente o ministério da Fazenda, e os congressistas. Isso no que diz respeito à tramitação dos itens do pacote fiscal e da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. E a tributação maior para quem ganha acima de R$ 5 mil.
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O pacote fiscal pode ser debatido ainda neste ano. É difícil, mas pode ocorrer. Mas o que certamente fica para o ano que vem são as mudanças no IR.
Assim, qualquer declaração em Brasília a partir de agora. No Congresso Nacional ou fora dele. Têm potencial para mudar o rumo do mercado. Então, o tradicional rali de fim de ano na bolsa de valores vai dar lugar à volatilidade. Num ano que começou com o investidor esperando atingir a marca de 150 mil pontos, o lenga-lenga atual é para lá de decepcionante.
Morning call: relembre como foi o fechamento na sexta-feira
Depois de iniciar o dia no campo negativo, o Ibovespa obteve suporte para reverter o movimento e incrementar a alta no fim da sessão, com repercussão mais positiva da indicação para a diretoria de política monetária do Banco Central.
Assim, o índice fechou o pregão com avanço de 0,85%, aos 125.668 pontos, oscilando entre os 123.946 pontos e os 126.056 pontos.
Então, no acumulado da semana o índice recuou 2,68%. Dessa forma, no fechamento do mês o Ibovespa caiu 3,12%.
Dessa forma, dois movimentos ajudaram a promover alívio nos prêmios de risco a partir da tarde de hoje.
O que aliviou a bolsa de valores
O primeiro ajuste veio com as declarações dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que reforçaram o compromisso do Congresso com as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo e que citaram que a discussão sobre ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda a ganhos de até R$ 5 mil pode ser jogada para frente.
Na sequência, a indicação de Nilton David para a diretoria de política monetária do Banco Central ajudou a descomprimir uma parte dos prêmios de risco. A escolha de um nome técnico foi vista como positiva por agentes financeiros.
A subida mais expressiva das ações da Petrobras e da Vale também ajudou a incrementar os ganhos do Ibovespa ao longo da sessão. Os papéis da mineradora fecharam o dia com alta de 2,17% a R$ 58,78, enquanto os PN da petroleira subiram 0,80% a R$ 38,90, e as ON avançaram 2,08% a R$ 42,62.
O destaque entre as maiores altas ficou por conta dos papéis da Minerva, que subiram 7,54% a R$ 5,85. Já a maior perda foi registrada pelas ações do Carrefour, que caíram 4,90% a R$ 6,40.
O volume financeiro do índice no dia foi de R$ 25,8 bilhões e de R$ 34,0 bilhões na B3.
O desempenho do Ibovespa ocorreu em linha com o visto nos índices americanos: o Nasdaq subiu 0,83%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones tiveram alta 0,56% e a 0,42%, nessa ordem.
Com informações do Valor Econômico