Morning call indica quinta-feira mais contida nos mercados financeiros após Super Quarta

Confira o que esperar dos mercados neste morning call após decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos

Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Após um dia agitado, com divulgações importantes a respeito das taxas básicas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, a quinta-feira (19) será bem mais tranquila para o mercado. É o que indica o morning call de hoje.

Assim, vale um resumo do que ocorreu ontem. Afinal, as mudanças de juros deve continuar repercutindo nas bolsas de valores. Aqui e por lá também.

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Nos Estados Unidos, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) reduziu pela primeira vez em muito tempo a taxa. Assim, por lá os juros caíram do intervalo de 5,50% a 5,25% para 5,00% a 4,75%. O primeiro corte desde 2020. Em coletiva, Jerome Powell, presidente do Fed, indicou que o ritmo de cortes deve ocorrer conforme a dinâmica das próximas reuniões.

Já no Brasil, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) seguiu o caminho oposto. Portanto, o Banco Central aumentou a Selic. Confira mais informações sobre o tema nesta matéria, com uma live sobre a decisão do Banco Central.

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Então, depois de tanta informação, o mercado olha nesta quinta-feira para a divulgação dos novos caminhos de política monetária tanto do Reino Unido quanto da China.

Morning call: confira o fechamento no Brasil

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,90%, aos 133.748 pontos, na mínima intradiária. A última vez que o índice terminou em 133 mil pontos foi em 16 de agosto. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a bater os 135.203 pontos. A sessão foi agitada com a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

O desempenho do Ibovespa ficou em linha com o recuo visto nas bolsas americanas.

O Nasdaq encerrou com queda de 0,31%, assim como o S&P 500 e o Dow Jones, que caíram 0,29% e 0,45%, respectivamente. O volume financeiro no índice foi de R$ 15,9 bilhões e de R$ 37,6 bilhões na B3.

Embora o ajuste mais agressivo do Fed seja visto como favorável para ativos de emergentes como o Brasil, ações de empresas relevantes de commodities do índice, como Petrobras (-1,73% ON) e Vale (-1,17%) apresentaram queda. As ações da petroleira foram penalizadas pela notícia de que a petroleira teria decidido reduzir preços de combustíveis. A companhia, porém, negou a informação.

Bolsas americanas em dia de Fed

Os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia em queda, após o anúncio da aguardada decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que cortou sua taxa em 0,50 ponto percentual (p.p.), para o intervalo de 4,75% a 5,00% ano ano.

O índice Dow Jones teve queda de 0,25%, a 41.503,10 pontos; o S&P 500 caiu 0,29%, a 5.618,26 pontos; e o Nasdaq recuou 0,31%, a 17.573,30 pontos.

A primeira reação de Wall Street em seguida à decisão foi de alta firme. Contudo, esse movimento foi revertido durante a entrevista coletiva do presidente da autarquia, Jerome Powell, que enfatizou que o corte agressivo não indicava uma tendência para as próximas reuniões.

Morning call: bolsas da Ásia

Os principais índices acionários da Ásia fecharam em alta, com a Bolsa de Tóquio liderando os ganhos ao avançar mais de 2%.

O índice Nikkei do Japão fechou em alta de 2,11% a 37.155,33 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,21 a 2.580,80 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou de 2,00% a 18.013,16 pontos. E, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 0,69% a 2.736,0222 pontos.

Com informações do Valor Econômico

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