Morning call: mercado deve flutuar nesta sexta-feira em busca de alguma motivação

Dia não reserva nenhuma agenda econômica importante

Painel da Bolsa de Valores, a B3. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O ânimo do mercado deve flutuar entre uma notícia ou outra de última hora nesta sexta-feira (18). Isso porque a agenda econômica é nula de fatos importantes no último dia útil da semana, conforme indica o morning call de hoje.

Assim, também pode seguir repercutindo o intenso noticiário econômico da semana. Houve de tudo um pouco. Desde o governo reafirmando compromisso com o fiscal, e o mercado indicando que é preciso ações mais do que palavras, até o assunto das bets. E o presidente Lula ameaçando proibir o negócio no país se a regulamentação não funcionar.

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Morning call: enquanto isso…

Enquanto isso, os investidores estrangeiros retiraram R$ 316,2 milhões em recursos do segmento secundário da bolsa de valores brasileira, a B3. O dado se refere ao pregão de terça-feira. Mas o déficit mensal da categoria está em R$ 3,4 bilhões.

… a desvalorização da Casas Bahia

A Inteligência Financeira mostra ainda que a ação da Casas Bahia desvalorizou 60% neste ano. Dessa forma, a BB Investimentos divulgou um relatório indicando se é o momento de comprar os papeis da companhia. Leia mais a respeito.

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Morning call: como fechou a bolsa brasileira

O anúncio de novos estímulos vindos da China decepcionou agentes financeiros e afetou negativamente ações de commodities, o que empurrou o Ibovespa para baixo na sessão de hoje.

O índice encerrou o dia em queda de 0,73%, aos 130.793 pontos, variando entre 129.902 pontos e 131.716 pontos.

O avanço dos juros futuros e preocupações fiscais também influenciaram o desempenho do índice. O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 12,7 bilhões e de R$ 17,5 bilhões na B3.

O dia também foi negativo para os papéis da Vale, que recuaram 2,53%, a R$ 60,76.

O minério de ferro apresentou queda de 5,99%. Ações mais sensíveis a juros também foram afetadas pelo avanço da curva futura, caso de Hapvida ON e Yduqs ON, que recuaram 3,63%, a R$ 3,72 e 3,59%, a R$ 10,20, nessa ordem.

O desempenho da bolsa local foi na contramão da maioria dos índices americanos.

Fechamento nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York fecharam em direções distintas e sem o vigor visto durante o pregão, com exceção do Dow que fechou em alta firme, registrando outro recorde.

O pregão foi sustentado pelo setor de energia (+0,44%) e pelo setor de tecnologia (+0,42%).

No fechamento, o índice Dow Jones subia 0,37%, a 43.239,05 pontos; o S&P 500 caía 0,02%, a 5.841,47 pontos e o do Nasdaq Composto tinha alta de 0,04%, a 18.373,61 pontos.

Depois de registrar um recorde intradiário, S&P 500 foi impactado por queda generalizada, principalmente nos setores de concessionárias de serviços, comunicação e setor imobiliário.

Seguradora Travelers

Dessa forma, o índice Dow Jones foi impulsionado pelas ações da seguradora Travelers, que fechou em alta de 9% depois de registrar lucro três vezes superior em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Assim, o suporte para o Nasdaq veio das ações de tecnologia, que subiram depois que a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) reportou resultados trimestrais robustos.

Então, a fabricante de semicondutores fechou em quase de 9,79%. Nvidia subiu 0,89%, Intel avançou 0,58% e ASML teve ganhos de 2,5% se recuperando das perdas dos últimos dias.

Com informações do Valor Econômico

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