Morning call: ainda na espera pelo pacote fiscal, mercado fica de olho nos serviços aqui e na inflação dos EUA

Confira o que esperar nesta quarta-feira e como fecharam os mercados na terça (12)

Movimento de passageiros na Rodoviária de Brasília (DF). Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Movimento de passageiros na Rodoviária de Brasília (DF). Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em meio à espera que não acaba pelo pacote fiscal que o governo ensaia desde a semana passada, o morning call desta quarta-feira (13) mostra dois indicadores bem sólidos do estado da economia.

São eles o desemprenho do setor de serviços do Brasil em setembro e o CPI, que mede a inflação nos EUA, de outubro.

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Os dois índices, assim, serão divulgados logo pela manhã.

Aliás, vale lembrar que estamos em plena temporada de divulgação de resultados do 3º trimestre.

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E podemos dizer que nesse departamento teremos uma verdadeira ‘Super Quarta’, como mostra o nosso calendário de balanços da semana.

Em resumo, são diversas companhias de muita importância, como Banco do Brasil e Cemig. Além da trinca de gigantes da proteína animal JBS, BRF e Marfrig.

Morning call: fechamento da bolsa no Brasil

Sem gatilhos locais vindos da seara fiscal e em um dia de subida mais expressiva dos juros futuros mais longos, o Ibovespa não obteve suporte suficiente para voltar para o campo positivo e fechou a sessão em queda de 0,14%, aos 127.698 pontos.

Em um pregão volátil, o índice oscilou entre os 127.411 pontos e os 128.210 pontos. O volume financeiro do índice foi de R$ 17,6 bilhões e de R$ 24,3 bilhões na B3.

Morning call: como fecharam as bolsas nos EUA

Os principais índices das bolsas de Nova York rondavam a estabilidade no pregão de ontem, pausando o rali após a eleição do republicano Donald Trump como o novo presidente dos Estados Unidos.

Contudo, desde o início desta tarde firmaram queda, com pressão da alta das taxas dos títulos do Tesouro americano (os Treasuries) e um movimento de realização de lucros antes da divulgação de dados de inflação.

Ao final dos negócios o índice que concentra ações industriais, o Dow Jones, caía 0,86%, aos 43.910 pontos, enquanto o indicador das 500 maiores empresas americanas, o S&P 500, recuava 0,29%, para 5.984 pontos.

Por fim, o índice que reúne empresas de tecnologia, o da bolsa Nasdaq, desvalorizava 0,08%, para 19.282 pontos.

Nos últimos dias, tanto o Dow Jones como o S&P 500 vinham renovando suas máximas históricas.

Bolsas da Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em queda, em sua maioria, seguindo as perdas de ontem em Wall Street ante a incerteza sobre as políticas de Donald Trump, bem como com preocupações sobre maiores custos de empréstimos no Japão.

O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 1,66% a 38.721,66 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 2,64% a 2.417,08 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,12% a 19.823,45 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,51% a 3.439,27 pontos.

“As ações dos Estados Unidos pareciam estar avaliando as potenciais implicações negativas de uma presidência de Trump”, diz o Rabobank, em relatório. Trump anunciou alguns indicados para seu gabinete, mas não o secretário do Tesouro em que os mercados estão focados.

As indefinições sobre as políticas tarifárias de Trump, em especial, tem pesado sobre o sentimento em economias dependentes do comércio, como Hong Kong.

Em Tóquio, o índice de referência caiu puxado por quedas nas ações de automóveis e farmacêuticas. Por fim, em Seul, as ações da Samsung Electronics, caíram 4,5%, fechando em seu nível mais baixo em quatro anos.

Com informações do Valor Econômico

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