Novo índice de inflação, desta vez nos Estados Unidos, volta a movimentar o mercado

Índice inflacionário dos EUA será acompanhado de perto pelo mercado

A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris. (Foto: Reprodução/X/Kamala Harris)
A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris. (Foto: Reprodução/X/Kamala Harris)

Após um dia agitado com a divulgação de deflação do indicador oficial do Brasil, o IPCA, a quarta-feira promete igual intensidade com um dado do exterior. É essa a conclusão do morning call desta quarta-feira (11)

De importante temos neste morning call temos a divulgação dos dados de julho do setor de serviços.

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Mas lá fora, mais precisamente nos Estados Unidos, será conhecida a taxa de inflação (CPI) de agosto. Assim como ocorre por aqui, a taxa pode influenciar na próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). E assim como no Brasil, a próxima taxa será conhecida na próxima quarta-feira.

O IPCA e o Copom

Dessa forma, a deflação brasileira despertou uma pergunta no mercado: a possibilidade de manutenção da taxa Selic em 10,50% cresce após a divulgação do dado? Veja aqui como a leitura da inflação mexe com os rumos dos juros no Brasil.

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Assim, vale também ficar atento a possíveis repercussões do primeiro debate entre Kamala Harris e Donald Trump. As falas de ambos os postulantes à Casa Branca será acompanhada com lupa pelo mercado, sobretudo quando o assunto for economia.

Morning call: como fechou a bolsa de valores de SP

O Ibovespa terminou a sessão de hoje em queda.

Mesmo com um dado de IPCA melhor do que o esperado e que ajudaria a diminuir apostas por um corte de juros mais duro do Copom na reunião de setembro, números mais fracos vindos da China e reduções na previsão de crescimento da demanda por petróleo afetaram as ações de empresas de commodities, como Petrobras (ON -2,14%) e Vale (-1,20%).

O índice terminou o dia em queda de 0,31%, aos 134.320 pontos.

Na mínima intradiária, o Ibovespa tocou os 133.754 pontos, e na máxima bateu 134.738 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 14,9 bilhões no Ibovespa e de R$ 18,9 bilhões na B3. 

Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos?

Os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia sem uma direção única, em meio a forças distintas que empurraram as bolsas para ambas direções.

De um lado, as fortes perdas no petróleo pressionaram os papéis ligados ao setor de energia, derrubando o Dow Jones.

De outro, os ganhos no setor de tecnologia deram gás para o Nasdaq e o S&P 500.

As atenções dos agentes se voltam, agora, para o primeiro e, provavelmente, único debate da disputa presidencial dos Estados Unidos entre Kamala Harris e Donald Trump, que acontece hoje à noite.

Amanhã, as atenções se voltam para o relatório de inflação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA.

O índice Dow Jones teve queda de 0,23%, a 40.736,96 pontos; o S&P 500 subiu 0,45%, a 5.495,22 pontos; e o Nasdaq avançou 0,84%, a 17.025,88 pontos.

Entre as ações, as petroleiras Exxon Mobil e Chevron foram uns dos destaques negativos do setor de energia, caindo 3,64% e 1,48%, respectivamente. No campo positivo, a Nvidia subiu 1,53%, a AMD teve alta de 3,39% e a Microsoft ganhou 2,09%.

E as bolsas na Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em queda, com cautela antes dos dados de inflação dos Estados Unidos e com o índice Nikkei do Japão liderando as perdas, após o iene ter se fortalecido ante o dólar devido a expectativas de novos aumentos nas taxas de juros pelo Banco do Japão (BoJ).

O índice Nikkei do Japão fechou em queda de 1,49% a 35619,77 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,40 a 2513,37 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,73 a 17108,71 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,82% a 2721,79 pontos.

“O foco macroeconômico hoje está no índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos”, referentes a agosto diz o Commerzbank, em relatório.

“Nossos economistas esperam que as taxas de inflação geral e núcleo em base mensal sejam semelhantes às do mês passado”, de cerca de 0,2%.

Segundo o banco, no Japão, a integrante do banco central japonês Junko Nakagawa disse acreditar que o grau de afrouxamento monetário será ajustado ainda mais.

Já que “o nível atual das taxas reais está extremamente baixo”, o que levou o iene a seu maior ante o dólar desde janeiro. A valorização do iene aumenta preocupações sobre os lucros das exportadoras no exterior.

A Toyota caiu 3,1% e a Advantest caiu 2,3%.

Na Coreia do Sul, as ações da Samsung Electronics caíram 2,0%, com expectativas de lucro mais fraco para o terceiro trimestre, enquanto o setor bancário também recuou.

Na China continental, a baixa foi liderara também por ações de bancos, bem como pelo segmento de energia. A PetroChina caiu 1,9% e a Cnooc teve uma queda de 2,0%.

Com informações do Valor Econômico

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