Morning call: como a bolsa vai reagir em novembro após queda de quase 3% em outubro?

Hoje haverá decisões importantes sobre a taxa de juros no Brasil e nos Estados Unidos

Painel mostra desempenho das ações da bolsa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo
Painel mostra desempenho das ações da bolsa - Foto: Daniel Texeira/Estadão Conteúdo

O morning call de hoje começa com uma pergunta: qual será o comportamento da bolsa de valores em novembro após um mês de perdas?

Vale lembrar que em outubro o Ibovespa caiu 2,94%, embora no último pregão do mês tenha havido alta de 0,54% – com isso, a bolsa encerrou outubro no patamar de 113.146 pontos.

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Como mostramos, de acordo com o economista-chefe do banco Master, Paulo Gala, foram três os fatores que explicaram a baixa do Ibovespa em outubro: o avanço dos Treasuries americanos, títulos de juros longos que subiram até 5%; a guerra entre Israel e o Hamas; e o desencontro entre Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a meta fiscal para 2024.

Esses são fatores que vão influenciar o mês de novembro? O tempo vai dizer.

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Hoje é um dia importante na agenda econômica. Haverá decisões de juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Assim, o mercado deverá conviver nesta quarta-feira (1) com a expectativa em torno desses dois anúncios. Confira a agenda completa do dia:

  • 09h00: Produção industrial de setembro (IBGE)
  • 15h00: Balança comercial de outubro
  • 15h00: Decisão de política monetária nos Estados Unidos (Federal Reserve)
  • 15h30: Coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed
  • 18h15: Decisão de política monetária/taxa Selic no Brasil (Copom/Banco Central)
  • Balanços: Banco Pan (BPAN4)

E como sempre ocorre, a bolsa de valores por aqui sofre o impacto do que ocorre na Ásia. Vamos então descobrir como os mercados fecharam por lá neste morning call.

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, com a ajuda de balanços positivos e à espera de decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), mas novos dados fracos da manufatura chinesa pesaram nos negócios de Shenzhen e Hong Kong.

Liderando os ganhos na região, o índice japonês Nikkei saltou 2,41% em Tóquio, a 31.601,65 pontos, favorecido por ações de empresas que divulgaram balanços trimestrais fortes, caso da montadora Toyota (+4,71%), enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,03% em Seul, a 2.301,56 pontos, e o Taiex apresentou modesto ganho de 0,23% em Taiwan, a 16.038,56 pontos.

A expectativa é que o Fed mantenha juros pela segunda vez consecutiva, no meio da tarde de hoje. Por isso, investidores na Ásia e em outras partes do mundo ficarão mais atentos a comentários do presidente do BC americano, Jerome Powell, sobre a perspectiva da política monetária.

Na China continental, o Xangai Composto teve leve alta de 0,14%, a 3.023,08 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,13%, a 1.872,15 pontos, após mais uma evidência de fragilidade no setor manufatureiro.

Pesquisa da S&P Global em parceria com a Caixin mostrou que o PMI industrial chinês caiu para 49,5 em outubro, ficando abaixo da barreira de 50 – que indica contração da manufatura – pela primeira vez desde julho. O resultado foi idêntico ao número oficial divulgado ontem.

Em Hong Kong, o Hang Seng encerrou o pregão em baixa marginal na esteira do PMI decepcionante, com perda de 0,06%, a 17.101,78 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, impulsionada por grandes produtoras de minério de ferro, como BHP e Rio Tinto. O S&P/ASX 200 avançou 0,85% em Sydney, a 6.838,30 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo

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