Morning call: atenção estará na inflação de novembro e no início da última reunião do Copom em 2024

Todos os olhos do mercado estarão voltados à divulgação da inflação oficial do Brasil em novembro; será que ela fechará o ano acima da meta?

Inflação domina o calendário econômico de 8 a 12 de julho. Foto: Rafael Henrique/Reuters
Inflação domina o calendário econômico de 8 a 12 de julho. Foto: Rafael Henrique/Reuters

Este morning call mostrará a você que nada vai movimentar mais o mercado nesta terça (10) do que a divulgação do IPCA de novembro.

Assim, já no começo da manhã, o IBGE revela qual foi o índice oficial de inflação no mês passado.

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A conta que todo mundo irá fazer é se com os números de novembro, a inflação no Brasil definitivamente vai estourar o teto da meta de 2024, que é de 4,5%.

Além disso, é importante recordar: o índice acumulado em 12 meses na leitura de outubro estava em 4,76%.

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Além disso, hoje começa a última reunião do Copom em 2024, aquela que definirá o novo valor da taxa Selic na próxima quarta-feira (11).

Como mostrou Renato Jakitas nesta segunda, o mau humor da Faria Lima com o governo e a trajetória de gastos públicos norteia as previsões do mercado sobre a alta da taxa básica de juros.

Segundo projeção da maior parte do mercado, são maiores as chances dos dirigentes do Banco Central (BC) subirem a Selic em 0,75 ponto percentual (p.p) nesta 4ª.

Mas a aposta não é consenso: há inclusive quem espere por uma alta de até 1 p.p., como é o caso do Itaú.

Morning call: fechamento do Ibovespa

O anúncio de que as autoridades chinesas precisam implementar políticas fiscais mais “proativas” e políticas monetárias “moderadamente mais flexíveis” foi bem recebido por agentes e ofereceu tração para que o Ibovespa encerasse a sessão em alta de 1% aos 127.210 pontos.

Ações de commodities responderam pelas maiores altas do Ibovespa, com destaque para CSN Mineração (+6,68%), Vale (+5,32%) e CSN (+4,39%).

Segundo operadores, o compromisso do governo chinês em ser mais “proativo” no âmbito monetário e fiscal e de resgatar setores fragilizados foi visto como um bom sinal por agentes financeiros.

Papéis da Petrobras, por sua vez, foram beneficiados pela subida nos preços do petróleo.

Isso diante de incertezas no Oriente Médio após a queda do presidente sírio Bashar al-Assad.

Já ações mais sensíveis a juros lideraram as perdas dentro do Ibovespa, caso de GPA (-5,06%), Petz (-4,51%) e Cogna (-4,17%).

As quedas aconteceram em um dia em que os juros futuros voltaram a apresentar forte alta, às vésperas da reunião do Copom.

Morning call: como fecharam as bolsas nos EUA

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, com os índices acionários pressionados pela queda da Nvidia e de outras empresas de tecnologia.

Assim, as ações da Nvidia recuam depois que a China anunciou uma investigação na fabricante de semicondutores.

Além disso, com suspeita de potencial violação de leis antitruste do país, em mais um passo na guerra entre China e EUA.

Com a queda de hoje, Nasdaq e S&P saíram dos patamares recordes registrados na sexta-feira também em um movimento de ajuste dos investidores.

Isso aconteceu antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro, na quarta-feira.

O Dow caiu 0,54% a 44.401,93, enquanto S&P recuou 0,61% a 6.052,85 e Nasdaq perdeu 0,62% a 19.736,69 pontos.

Com informações do Valor Econômico

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