Morning call: agenda repleta na quarta-feira para o investidor ficar de olho
Além da agenda, vale a pena o investidor ficar de olho em dois papéis diferentes. WEG e Petrobras. Confira também como foram os fechamentos.
O morning call desta quarta-feira (30) indica uma agenda repleta de acontecimentos para o mercado repercutir. Haverá dado do Banco Central, a revelação do PIB nos Estados Unidos e ainda por cima as estatísticas de emprego do ministério do Trabalho.
Ministério do Trabalho anuncia, às 14h30, a geração de vagas com carteira assinada deve ter batido a marca de 225.080 vagas em setembro, de acordo com a mediana das projeções dos analistas. O intervalo das projeções varia entre 200 mil e 255 mil. Em agosto, o setor privado registrou a criação líquida de 232.513 postos de trabalho.
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Então, no caso do Banco Central teremos a divulgação do conjunto de informações monetárias e de crédito. A referência é setembro. E o dado sai bem cedinho, às 8h30.
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Na sequência, uma hora depois mais ou menos, saberemos sobre o desempenho da economia norte-americana no terceiro trimestre. É a nova leitura do PIB. Não há horário, mas é certo que saberemos também informações sobre a criação de vagas formais no mercado de trabalho.
O dado, querendo ou não, influencia a decisão da semana que vem. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir a nova taxa básica de juros, a Selic. Hoje a taxa está em 10,75% e espera-se um aumento. A expectativa gira em torno do tamanho da elevação.
Morning call e ações para ficar de olho
Dessa forma, a WEG (WEGE4) divulga seus resultados logo cedinho e os dados devem repercutir na bolsa de valores. Afinal, é uma empresa que fica cada vez mais em evidência no Ibovespa.
E, desde já, os agentes concentram-se também na Petrobras (PETR3; PETR4). Então, além da divulgação de possíveis atualizações do plano estratégico da companhia, estimado para ser tornado público agora em novembro, bancos de investimento neste momento trabalham com foco nos dividendos extras a serem pagos pela petroleira.
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Fechamento das bolsas de valores
Não significa necessariamente uma novidade. Assim, após uma segunda-feira auspiciosa – palavra difícil que significa a mesma coisa que promissor -, a B3 voltou a patinar.
Voltou a cair (0,37%) e voltou aos 130 mil pontos.
Voltou, voltou, voltou.
Enquanto dá voltas em torno de si próprio, o Ibovespa se distancia cada vez mais do que agora é o sonho dos 150 mil pontos em dezembro. É arriscado dizer isso? Bem, o tempo vai dizer.
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Nos Estados Unidos, o dia foi de queda no Dow Jones. Dessa maneira, o recuo foi pequeno, de 0,36%. Também foi tímida a alta do S&P 500: 0,16%. E, no caso da Nasdaq, uma elevação um pouco mais (agora que já conhecemos a palavra) auspiciosa: 0,78%. Confira o resumo do desempenho na tabela abaixo.
ÍNDICE | FECHAMENTO | PONTUAÇÃO |
Dow Jones (Industrial Average) | -0,36% | 42.233,05 |
S&P 500 | +0,16% | 5.832,92 |
Nasdaq | +0,78% | 18.712,75 |
Bolsas da Ásia no Morning call
As bolsas da Ásia fecharam em queda, em sua maioria, com os investidores céticos de que os estímulos anunciados na China. Então, até agora, os estímulos se mostraram insuficientes para impulsionar a economia do país. Na contramão, as ações subiram em Tóquio.
Assim, o índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 0,96% a 39.277,39 pontos. Já o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,92% a 2.593,79 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,55% a 20.380,64 pontos.
Na China continental, o índice Xangai Composto teve queda de 0,61% a 3.266,23 pontos.
Em Tóquio, as ações fecharam em alta, apoiadas pelos setores de automóveis e tecnologia. Os papéis da Suzuki avançaram 1,8% e os da Sony ganharam 1,3%.
Além disso, o Banco do Japão (BoJ) deu início à sua reunião de política monetária, antes expectativas pela manutenção nos juros.
Com informações do Valor Econômico.