Morning call: semana agitada começa com o Boletim Focus; o que o investidor precisa saber

Confira mais informações sobre o que aconteceu na última sexta-feira e o que vem pela frente

Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O morning call indica que a semana começa apenas com a divulgação do Boletim Focus por parte do Banco Central. Mas a semana promete ser animada, sobretudo a quarta-feira. É dia de super quarta, com decisões de juros no Brasil e Estados Unidos.

Mas há outras informações neste morning call que o investidor precisa saber antes da abertura dos mercados nesta segunda-feira (29). Antes, vamos então entender como foi o fechamento da bolsa de valores na última sexta-feira.

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Morning call: como foi o fechamento?

O Ibovespa teve alta firme na sessão desta sexta-feira, após dados de inflação em linha com o consenso nos Estados Unidos reforçarem expectativas de que o ciclo de afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed) pode começar em setembro. Investidores também seguiram analisando a temporada de balanços corporativos, com Vale ON subindo 1,49% após reportar números do último trimestre.

No fim do dia, o índice subiu 1,22%, aos 127.492 pontos, fechando a semana com leve baixa de 0,10%. Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.953 pontos, e, nas máximas, os 127.700 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16,90 bilhões no Ibovespa e R$ 22,51 bilhões na B3.

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Sem surpresa nos Estados Unidos

Então, o índice preferido do Fed para medir a inflação não apresentou surpresas na última sexta-feira. A inflação dos Estados Unidos registrou alta de 0,1% em junho. O dado, assim, veio com o consenso de economistas. Para saber mais, acesse.

Bolsas da Ásia sobem com potencial de corte nos juros nos EUA

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira depois que o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de junho trouxe mais evidências de que o Federal Reserve (Fed) deverá começar a cortar os juros em setembro. No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 2,1% a 38469,63 pontos. Shin-Etsu Chemical subiu 8.6% e Rakuten Group ganhou 7,5%. Mitsubishi Motors teve alta de 5.3%.

O índice Kospi da Coreia do Sul subiu 1,2% a 2765,53, impulsionado por ações de defesa e do setor financeiro. Hyundai Rotem subiu 4.6% e Shinhan Financial Group avançou 4.7%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1.3% a 17238.34, impiulsionado pela expectative de cortes de juros nos EUA. Alibaba Group subiu 4.7%, NIO avançou 3.1% e Cnooc subiu 3.5%. Na China continental o índice Xangai fechou estável a 2.891,85 pontos. WebRAY Tech (Beijing) Co. Ltd. subiu 13%, e Shenzhen Breo Technology ganhou 11%.

Na Índia, o índice Sensex subi 0,4% por volta da 7h00 a 81623,09, impulsionado por ações de bancos e fabricantes de automóveis.

E as bolsas nos Estados Unidos neste morning call?

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira em alta firme, após uma semana marcada pela volatilidade elevada nos negócios e pelo sell-off de papéis de empresas de tecnologia.

Com o deflator de gastos com consumo (PCE) em linha com o esperado, as expectativas em torno de uma postura mais “dovish” do Federal Reserve (Fed) se consolidaram e deram apoio às bolsas em Nova York, que terminaram a semana sem sinal único.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,64%, aos 40.589,34 pontos, e o S&P 500 subiu 1,11%, para 5.459,10 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 1,03%, para 17.357,88 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones ganhou 0,75%, mas o S&P 500 caiu 0,83% e o Nasdaq perdeu 2,08%.

O rali nos Treasuries, com queda relevante das taxas de longo prazo após os dados em linha com o esperado na inflação do PCE deu apoio a uma retomada das bolsas de Nova York ao campo positivo. Todos os setores do S&P 500 terminaram a sessão no positivo, com destaque para o setor industrial (+1,72%), o de “materials” (+1,68%) e para o imobiliário (+1,67%).

Com informações do Valor Econômico

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