Prévia da inflação e ata do Fed no radar enquanto o pacote fiscal não chega

Dois assuntos tendem a monopolizar a terça-feira (26). O primeiro é inflação. O IPCA-15, que é a prévia do índice de novembro, será conhecido a partir das 9h. E à tarde, pertinho do fechamento da bolsa de valores, o mercado volta-se para os Estados Unidos. O Fed (Federal Reserve) divulga a ata da sua última […]

Painel da Bolsa de Valores, a B3. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Painel da Bolsa de Valores, a B3. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Dois assuntos tendem a monopolizar a terça-feira (26). O primeiro é inflação. O IPCA-15, que é a prévia do índice de novembro, será conhecido a partir das 9h. E à tarde, pertinho do fechamento da bolsa de valores, o mercado volta-se para os Estados Unidos. O Fed (Federal Reserve) divulga a ata da sua última reunião. Essas são as principais conclusões do morning call de hoje.

Fora da agenda, mas no coração e na mente do mercado, segue-se em compasso de espera pelo ajuste fiscal do governo Lula. A divulgação pode ser hoje, mas também poderia ter acontecido na segunda-feira. Enfim, as reuniões em Brasília seguem. E o mercado segue… esperando.

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Carrefour: o que vai acontecer a partir de agora?

Assim, enquanto aguarda, o mercado segue de olho, por exemplo, na ação do Carrefour (CRFB3). Após um pronunciamento do CEO global da rede varejista, Alexandre Bompard, empresas de fornecimento de carne do Brasil iniciaram um boicote às unidades da empresa no país. O motivo? O executivo disse que não mais comprará o produto do Mercosul.

A decisão, claro, pode impactar as vendas do Carrefour. Mas por enquanto não afetaram as ações. O papel encerrou a sessão em alta superior a 1%.

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Bitcoin: entrar ou não entrar? Morning call te orienta

Diante do vai-não-vai da bolsa de valores é natural o investidor olhar para outros caminhos.

E certamente um que tem despertado essa atenção é o do bitcoin. Isso porque o criptoativo tem se aproximado do que é considerado um marco histórico: os US$ 100 mil. Seja como for, especialistas consultados pela Inteligência Financeira não consideram agora um bom momento para investir.

Confira a seguir como fecharam os mercados

O alívio no ambiente externo com a indicação de Scott Bessent como secretário do Tesouro dos Estados Unidos deu suporte para ativos domésticos, mas não foi capaz de fazer o Ibovespa terminar a sessão no campo positivo.

Em um dia de forte volatilidade, o índice recuou 0,07%, aos 129.036 pontos, oscilando entre os 128.932 pontos e os 129.495 pontos. Investidores aguardam ainda o anúncio do pacote de corte de gastos, que pode ser divulgado amanhã.

Depois de registrar um forte avanço na sessão anterior, os papéis da Petrobras recuaram no pregão de ontem.

Assim, as ações PN caíram 0,61%, a R$ 39,18, enquanto as ON tiveram queda de 0,97%, a R$ 42,82, em um dia de contração nos preços dos contratos de petróleo.

O volume financeiro do índice foi de R$ 22,6 bilhões e de R$ 27,8 bilhões na B3, bem acima do valor visto dos últimos dias.

Já em NY, os índices acionários fecharam no azul: o Dow Jones subiu 0,99%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq avançaram 0,30% e 0,27%, nessa ordem.

Morning call: bolsas da Ásia caem com promessas de Trump

As bolsas da Ásia fecharam em queda, em sua maioria, após o presidente eleito americano Donald Trump afirmar que aplicaria tarifas adicionais de 10% sobre todos os produtos chineses que entrassem nos Estados Unidos.

No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 0,87% a 38.442,00 e, na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,55% a 2.520,36. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,04% a 19.159,20 pontos. Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,12% a 3.259,75 pontos.

“Este foi o primeiro comunicado após as eleições sobre possíveis tarifas”, diz o Citi, em relatório. Segundo o banco, o aumento de 10% mencionado por Trump pode ser visto como o início e não o fim pelo mercado.

Com informações do Valor Econômico

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