Morning call: mercado viverá expectativa em torno do balanço da Vale (VALE3)
Confira o que esperar sobre o desempenho da mineradora
O foco do mercado hoje, além do mau humor com o futuro econômico do Brasil de sempre, estará na expectativa em relação aos resultados da Vale (VALE3). A companhia é a primeira gigante a divulgar seus resultados na temporada de balanços. E o resultado é importante pois trata-se de uma das principais empresas listadas na bolsa de valores de São Paulo. Eis a principal conclusão do morning call.
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VALE3: o que o investidor pode esperar
Então, é importante destacar que em linhas gerais o desempenho da Vale (VALE3) deve mostrar uma produção maior. Mas lucro menor. Foi essa a conclusão do repórter Aluísio Alves em matéria que tratava sobre o assunto que você confere aqui.
Embora não esteja ligado aos resultados do terceiro trimestre, a Vale também aproveita efeitos positivos que surgem do acordo envolvendo a tragédia de Mariana, em Minas Gerais. A empresa decidiu pagar R$ 170 bilhões de compensação financeira. E o Itaú BBA considerou o acordo bom para a Vale e para o governo.
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Por fim, o dia também marca a divulgação da prévia oficial da inflação de outubro. O dado é importante, também, por causa da influencia desse dado na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O encontro ocorre em novembro.
Vamos então aos fechamentos de quarta-feira (23).
Morning call e a bolsa de valores de SP
O Ibovespa engatou a quinta sessão seguida de queda e recuou 0,55% aos 129.233 pontos na sessão de hoje. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 128.589 pontos na máxima de 129.949 pontos.
Assim, a contração das ações da Petrobras e da Vale em um dia de avanço dos juros futuros mais longos e de maior cautela com o exterior inibiram um desempenho positivo do Ibovespa no pregão.
Os papéis PN da Petrobras recuaram 1,25% a R$ 35,66 e os ON caíram 1,42% a R$ 38,88. Já a Vale contraiu 1,75% a R$ 59,35, refletindo o recuo nos preços do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional.
O volume financeiro no índice ficou em R$ 13,2 bilhões e de R$ 17,6 bilhões na B3. O “Trump Trade” voltou a ganhar impulso na sessão de deu novo avanço dos Treasuries e recuo dos índices americanos. O Nasdaq fechou em queda de 1,60%, aos 18.276,654 pontos. Já o Dow Jones e o S&P recuaram 0,96% e 0,92%, respectivamente, aos 42.514,95 pontos e 5.797,42 pontos, nessa ordem.
E o fechamento nos Estados Unidos?
Então, as bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira pressionadas por fracos resultados corporativos e um surto de E. coli que fez as ações do McDonald’s caírem drasticamente.
Além disso, a Boeing perdeu 1,8% após registrar seu maior prejuízo trimestral desde a pandemia. A presidente-executiva Kelly Ortberg disse na quarta-feira que a fabricante de aviões precisa de uma mudança de cultura, além de um acordo com os grevistas. A Coca-Cola perdeu 2,1% após relatar vendas fracas.
Assim, no fechamento, o índice Dow Jones caía 0,96% a 42.514,90 pontos, o S&P 500 recuava 0,92% a 5.797,42 e o Nasdaq recuava 1,60% a 18.276,00.
Bolsas da Ásia no Morning call
As bolsas da Ásia fecharam em queda, em sua maioria, seguindo as perdas de ontem em Wall Street.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 0,10% a 38.143,29 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,72% a 2.581,03 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,30% a 20.489,62 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve queda de 0,68% a 3.280,26 pontos.
“As perspectivas de crescimento de longo prazo da China continuam sendo uma preocupação”, diz o Citi, em relatório.
Na Coreia do Sul, o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul cresceu 0,1% no terceiro trimestre, após uma contração de 0,2% no segundo trimestre, e ficou abaixo das expectativas do mercado de alta de 0,5%.
Na contramão, a Bolsa de Tóquio teve alta leve, em possíveis ajustes de posição após perdas anteriores, em meio a incertezas antes das eleições gerais no final de outubro.
Com informações do Valor Econômico