Morning call: dia esvaziado amplia dúvida sobre recuperação da bolsa de valores nesta sexta-feira

Confira o que esperar do mercado de renda variável no último dia da semana

Fernando Haddad, ministro da Fazenda Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Fernando Haddad, ministro da Fazenda Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Há agenda econômica bastante reduzida nesta sexta-feira (24). No começo da manhã, o Banco Central divulga o documento com as estatísticas do setor externo de abril deste ano. Fora isso, nada. De qualquer maneira, a bolsa chega ao último dia da semana com o desafio de reverter a performance bastante negativa que marca os últimos dias até o momento. Eis a principal conclusão do morning call de hoje.

Dessa forma, sem um foco definido pela agenda econômica, o mercado segue observando o noticiário. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, afirmou ser favorável à taxação dos super-ricos para financiar ações de combate às mudanças climáticas.

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Enquanto isso, o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou ter sido dada atenção demais e também foi feito drama a respeito da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

Assim, o Copom, em decisão apertada, determinou que a taxa básica de juros da economia brasileira se reduzisse em 0,25 ponto porcentual. E não o 0,50 ponto porcentual indicado no encontro anterior.

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Então, vale lembrar que a bolsa de valores ontem caiu 0,73%, em 124.729 pontos.

Bolsas da Ásia ficam no vermelho com temores sobre juros dos EUA

Os principais índices acionários da Ásia encerraram a sexta-feira (24) em queda, acompanhando as perdas de Wall Street, diante dos temores de que os juros do Federal Reserve (Fed) permaneçam elevados por mais tempo após dados fortes da economia dos Estados Unidos.

“Os recentes comentários das autoridades do Fed e os dados do PMI dos EUA mais fortes do que o esperado levaram a um recuo nas expectativas de corte das taxas do Fed”, disseram os estrategistas da OCBC Global Markets Research, em nota

Assim, na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,90%, para 3.088,87 pontos, arrastado por ações de tecnologia e imobiliárias. Entre os principais ganhos, a China Vanke perdeu 6,0% e a Poly Developments & Holdings caiu 2,7%.

Já em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,4%, para 18.608,94 pontos. As ações do setor imobiliário e automobilístico lideraram as quedas. O Zhongsheng Group Holdings caiu 8,9% e o Country Garden Services caiu 8,25%.

Por sua vez, o índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 1,3% para fechar em 2.687,60 pontos. As ações de tecnologia e do setor financeiro pesaram negativamente sobre o índice. Entre as ações de tecnologia, a Samsung Electronics e a SK Hynix fecharam em queda de 3,1% e 0,7%, respectivamente.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,20%, para 38.646,11 pontos. Entre os piores desempenhos do índice de referência ficaram a Fuji Electric, que caiu 11%, a Lasertec, que recuou 4,5%, Dados divulgados hoje mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) do Japão subiram 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior em abril, desacelerando dos 2,7% registrados em março.

Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos?

As bolsas de Nova York fecharam em queda firme, pressionadas pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) seguirá com sua postura conservadora à medida que a economia dos Estados Unidos dá poucos sinais de arrefecimento.

O índice Dow Jones  encerrou o pregão em queda de 1,53%, a 39.065,26 pontos; o S&P 500 recuou 0,74%, a 5.267,84 pontos; e o Nasdaq cedeu 0,39%, a 16.736,03 pontos.

Com informações do Valor Econômico

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