Morning call indica que o fim da semana deverá ser mais calmo após decisões de juros

Confira o que esperar dos mercados acionários no último dia útil da semana que contou com decisões importantes sobre taxas de juros

Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Analista avalia movimento do mercado. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O morning call de hoje indica que não existe nada de muito relevante na agenda econômica desta sexta-feira (20). Trata-se do último dia útil da semana. De importante, apenas a decisão de política monetária no Japão.

Assim, a semana que foi movimentada pela redução da taxa de juros nos Estados Unidos e aumento da Selic no Brasil termina de maneira bem branda. Mais ou menos como ocorreu na quinta-feira (19).

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Confira como foi o fechamento no Brasil e nos Estados Unidos abaixo

Morning call: como fechou a bolsa de São Paulo

Sob influência da subida da curva de juros futura, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,47%, aos 133.123 pontos, na mínima intradiária.

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Já na máxima do dia, o índice chegou a bater 134.759 pontos. A volatilidade marcou o pregão. O índice iniciou o dia próximo da estabilidade, chegou a subir no começo da manhã, mas passou a cair perto das 12h. O dólar comercial, por sua vez, recuou 0,70%, a R$ 5,4241

A performance da bolsa brasileira destoou dos índices americanos, que encerraram a sessão com alta de 2,51% no Nasdaq, 1,70% no S&P 500 e 1,26% no Dow Jones, sendo que os dois últimos atingiram máxima histórica de fechamento.

O tom mais hawkish adotado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) levou um ajuste maior na curva de juros futura. Ações de companhias como Petrobras e Vale ajudaram a evitar uma queda maior do Ibovespa.

Os papéis da mineradora avançaram 1,20%, a R$ 58,23, enquanto as ações PN da Petrobras subiram 0,33%, a R$ 36,27 e as ON caíram 0,30%, a R$ 39,70. O volume financeiro do índice bateu R$ 16,1 bilhões e R$ 21,9 bilhões na B3.

Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos

As principais bolsas de Nova York encerraram o dia em alta firme, com os índices Dow Jones e S&P 500 atingindo máximas históricas de fechamento, na esteira do bom humor do mercado um dia após o Federal Reserve (Fed) cortar seus juros em 0,50 ponto percentual (p.p.), para a faixa entre 4,75% e 5,00% ao ano.

Dados mostrando um recuo nos pedidos de seguro-desemprego divulgados hoje também melhoram o humor ao indicar uma robustez no mercado de trabalho e um pouso suave na economia.

O índice Dow Jones teve alta de 1,26%, a 42.025,19 pontos; o S&P 500 subiu 1,70%, a 5.713,64 pontos; e o Nasdaq avançou 2,51%, a 18.013,98 pontos.

Entre as ações, destaque foi o setor de tecnologia. As fabricantes de chips Nvidia e AMD avançaram 3,97% e 5,70%, respectivamente. A Meta Platforms ganhou 3,93% e a Alphabet, proprietária do Google, subiu 1,46%.

Fechamento do mercado na Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em alta, com avanço de mais de 1% em Tóquio, seguindo os ganhos de ontem em Wall Street e depois que o Banco do Japão (BoJ) e o Banco do Povo da China (PBoC) mantiveram suas taxas de juros de referência inalteradas.

O índice Nikkei do Japão fechou em alta de 1,53% a 37.723,91 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,49% a 2.593,37 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou de 1,36% a 18.258,57 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 0,03% a 2.736,81 pontos.

O banco central japonês manteve sua taxa de juros em 0,25%, após aumentá-la para esse nível em julho, em linha com o consenso, enquanto analistas e investidores esperam que o BoJ aumente os juros novamente nos próximos meses.

“Em meio à crescente confiança em atingir sua meta de inflação sustentável, o BoJ observará de perto o impacto dos movimentos cambiais na inflação. O momento do próximo aumento continua incerto, mas vemos uma chance de um aumento em dezembro”, diz o ING, em relatório.

Na China, a taxa de empréstimo de um ano permaneceu em 3,35%, enquanto a taxa de cinco anos ficou em 3,85%, e economistas ainda esperam que um corte ocorra até o final do ano, após o ajuste na política monetária do Federal Reserve.

O corte do banco central americano levou as bolsas de Nova York a alcançarem recordes no pregão de ontem, com o índice Dow Jones superando os 42.000 pontos pela primeira vez. Em Hong Kong, os ganhos foram apoiados pelos setores automotivos e de biotecnologia, com alta de 7% da Geely Automobile antes da divulgação dos preços de seu novo modelo Zeekr 7X.

Com informações do Valor Econômico

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