Morning call: falta de agenda econômica importante força mercado olhar para trás

Confira neste morning call o que pode impactar o mercado acionário brasileiro

Petrobras (PETR4; PETR3) e Vale (VALE3) são as duas empresas mais pesadas da bolsa. Montagem: Inteligência Financeira. Créditos: Vale: Washington Alves/Reuters; Petrobras: Budrul Chukrut/SOPA Images/Reuters
Petrobras (PETR4; PETR3) e Vale (VALE3) são as duas empresas mais pesadas da bolsa. Montagem: Inteligência Financeira. Créditos: Vale: Washington Alves/Reuters; Petrobras: Budrul Chukrut/SOPA Images/Reuters

O morning call indica que a semana termina nesta sexta-feira (19) sem agenda econômica importante.

Assim, vale a pena olhar para o que movimentou a quinta-feira (18) para entender o que pode mexer com a bolsa de valores no futuro.

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Antes, vamos ao fechamento da bolsa na quinta-feira

O Ibovespa fechou em queda firme nesta quinta-feira, acompanhando a piora dos outros ativos locais, diante da apreensão de agentes em relação ao valor que será contingenciado ou bloqueado no orçamento de 2024 para cumprir a meta fiscal.

Às vésperas da entrega do relatório bimestral de receitas e despesas, rumores de que o montante ficaria abaixo de R$ 10 bilhões aumentaram o pessimismo dos agentes. O mercado, em geral, espera que o anúncio do governo seja igual ou acima desse valor.

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Queda de 1,39%

No fim do dia, o índice caiu 1,39%, aos 127.652 pontos.

Nas mínimas intradiárias, tocou os 128.741 pontos e, nas máximas, os 129.658 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 13,44 bilhões no Ibovespa e R$ 20,20 bilhões na B3.

As ações domésticas sensíveis aos juros lideraram as perdas na sessão, e os frigoríficos recuaram por temores de eventuais impactos ao setor após o governo federal confirmar foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. Assim, os papéis da BRF ON cederam 7,88%, os da Marfrig ON, controladora da BRF, perderam 9,08%, e os da JBS caíram 2,45%.

Já o papel da Azul PN foi o que mais caiu no pregão, tombando 7,87%, em meio à valorização do dólar ante o real e à análise do acordo de cooperação comercial entre a empresa e a Gol pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Bolsas americanas

Os índices acionários de Nova York terminaram com queda expressiva nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo, depois de iniciarem o pregão no azul, ao tentarem se recuperar das perdas de ontem.

Perdas nas ações das big techs pressionaram Nasdaq e S&P 500. Dez dos 11 setores de S&P 500 caíram, com as maiores perdas sendo registradas no setor de saúde (-2,29%), financeiro (-1,28%) e consumo discricionário (-1,28%).

No fechamento, o índice Dow Jones anotou queda de 1,29% a 40.665,02 pontos, interrompendo uma série de recordes consecutivos. O S&P 500 recuou 0,78%, a 5.544,59 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,70%, aos 17.871,2 pontos.

Morning call: no que prestar atenção

Prévias dos resultados do segundo trimestre

Então, o repórter Pedro Knoth, da Inteligência Financeira, publicou reportagem interessante a respeito do que esperar das empresas do segmento imobiliário na temporada de balanços do segundo trimestre.

Dessa forma, a temporada começa logo mais e a expectativa muda conforme a empresa. Para saber mais vale ler o conteúdo completo.

Frigoríficos e doença aviária

Assim, pode continuar repercutindo no mercado a exposição, por parte do ministério da Agricultura, do caso da doença de Newcastle.

Dessa maneira, os papeis das empresas de frigorífico registraram perda e o movimento pode ou não continuar neste último dia útil da semana. Assim, para saber mais vale acessar aqui a matéria completa.

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Bolsas da Ásia

Os principais índices acionários da Ásia encerraram o dia seguindo direções distintas, enquanto os investidores avaliavam as sinalizações da Terceira Plenária, reunião do Partido Comunista Chinês, ao mesmo tempo em que as bolsas sofriam os impactos do recente sell-off nas ações de tecnologia em Wall Street.

“O comunicado do Terceiro Plenum da China ofereceu poucos insights adicionais sobre como estabilizar ainda mais a economia no curto prazo, com os investidores procurando por mais detalhes antes da principal reunião do Politburo no final de julho”, disseram analistas da UOB, em nota.

China continental

Assim, na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,20%, para 2.982,31 pontos, liderado por ações de semicondutores. Na base semanal, o índice acumulou ganho de 0,20%. Entre as principais ações, a SMIC teve alta de 5,0% e a StarPower Semiconductor subiu 8,5%.

Hong Kong

Já em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,0%, para 17.417,68 pontos. Na semana, o índice perdeu 2,82%. As ações do setor imobiliário lideraram as quedas, com o Longfor Group caindo 6,0% e a China Resources Land caindo 5,8%.

Bolsa de Seul

Por sua vez, o índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 1,0% para fechar em 2.795,46 pontos, ampliando as perdas para uma terceira sessão consecutiva. O índice perdeu 2,2% na semana. As ações de eletrônicos e de construção naval estiveram entre as maiores quedas da sessão. A SK Hynix, fabricante de chips de memória, perdeu 1,4%. A construtora de navios Samsung Heavy Industries recuou 4,7%.

Tóquio

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,20%, para 40.063,79 pontos, arrastado por quedas nas ações farmacêuticas e de maquinário, já que a incerteza continua sobre o potencial aumento das taxas do Banco do Japão (BoJ). Ontem, foi divulgado que a taxa básica de inflação do Japão subiu pelo segundo mês consecutivo no mês de junho, para 2,6% na base anual. Entre as ações do Nikkei, a Astellas Pharma caiu 3,2% e a Mitsubishi Heavy Industries caiu 1,8%. Na semana, o índice recuou 2,58%.

Na Índia, por volta das 6h55 (de Brasília), o índice Sensex subia 0,78%, a 81.343,46 pontos, com o foco do mercado em balanços das empresas locais.

Com informações do Valor Econômico

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