Magazine Luiza tem 4º tri pior que as baixas expectativas do mercado, diz Goldman Sachs
Os analistas destaca que a operação de comércio eletrônico da varejista reduziu o ritmo de crescimento, assim como as lojas físicas tiveram desempenho fraco
Os resultados da Magazine Luiza no quarto trimestre vieram piores do que as expectativas do mercado, que já eram ruins, diz o Goldman Sachs. O banco americano nota que as receitas líquidas vieram 7% abaixo do consenso, enquanto a margem Ebitda foi 80 pontos base aquém do esperado.
“Efeitos da demanda mais fraca nos seus principais segmentos, inflação de custos, digitalização e desalavancagem operacional já são conhecidos pelo mercado, mas a ação deve ser mais penalizada”, escrevem os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.
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Os analistas notam que a operação de comércio eletrônico da varejista reduziu o ritmo de crescimento, impactada pelo cenário macroeconômico e comparações anuais mais elevadas. Tanto vendas diretas quanto no marketplace sofreram desaceleração.
As lojas físicas da Magazine Luiza também tiveram desempenho fraco, diz o banco, com suas vendas muito focadas em eletrônicos e produtos para casa, que tiveram demanda menor e não contam mais com os efeitos da pandemia, como auxílios e permanência.
A operação da LuizaCred também decepcionou o banco, com a inadimplência de curto prazo, menor que 90 dias, subindo 110 pontos base, a 2,5%, o que pode indicar que a Magazine Luiza será mais criteriosa na liberação de recursos.
O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Magazine Luiza, com preço-alvo em R$ 10, potencial de alta de 87,6% sobre o fechamento de ontem.
Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico