IPCA-15: prévia da inflação desacelera a 0,30% em julho, mas fica acima do esperado

Taxa em 12 meses do índice ficou em 4,45%, acima da leitura anterior

Fila de supermercado. Tânia Rêgo/Agência Brasil
Fila de supermercado. Tânia Rêgo/Agência Brasil

O IBGE informou nesta quinta-feira (25) que o IPCA-15 variou 0,30% em julho de 2024. Assim, a prévia da inflação oficial brasileira desacelerou em relação a junho, quando houve alta de 0,39%.

Com o resultado, a taxa em 12 meses da leitura preliminar do índice de preços ao consumidor ficou em 4,45%. Dado acima da consulta anterior, de 4,06%.

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O IPCA-15 de julho também ficou acima das expectativas do mercado financeiro. O consenso, segundo relatórios, indicava uma oscilação de 0,23% no mês.

Destaques do IPCA-15

De acordo com o IBGE, a maior variação (1,12%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) da prévia da inflação no mês vieram do grupo transportes.

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Nesse sentido, as passagens aéreas subiram 19,21% e contribuíram com 0,12 p.p. no índice de julho.

Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta. Enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços.

Conta de luz mais cara

Na sequência das altas do IPCA-15 em julho, conforme o IBGE, vieram os grupos habitação (0,49% e 0,07 p.p) e saúde e cuidados pessoais (0,33% e 0,05 p.p).

Sendo que no primeiro, a subida dos preços foi influenciada principalmente pela energia elétrica residencial (1,20% e 0,05 p.p.). Já que em julho passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos.

Deflação de alimentos

Pelo lado das quedas, o destaque da prévia da inflação ficou por conta do grupo de alimentação e bebidas (-0,44%).

Contribuíram para esse resultado as baixas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%).

Mas houve aumento do leite longa vida (2,58%), assim como do café moído (2,54%).

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