IPCA-15: prévia da inflação desacelera a 0,19% em agosto; taxa em 12 meses baixa a 4,35%

Os combustíveis pressionaram a alta do índice no mês; já os preços de alimentação e bebidas caíram pelo segundo mês consecutivo

Bomba de combustível. Foto: Adriano Machado/Reuters
Bomba de combustível. Foto: Adriano Machado/Reuters

O IBGE informou nesta terça-feira (27) que o IPCA-15 oscilou 0,19% em agosto. Assim, o índice ficou abaixo da taxa de 0,30% observada em julho.

Com o resultado, a prévia da inflação no acumulado em 12 meses ficou em 4,35%. Ou seja, também desacelerou em relação à taxa de 4,45% da leitura do mês anterior.

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Além disso, o IPCA-15 de agosto ficou praticamente em linha com a expectativa do mercado financeiro. O consenso apontava para uma variação de 0,20% no mês, conforme relatórios de instituições financeiras.

Destaques do IPCA-15 de agosto

De acordo com o IBGE, a maior variação (0,83%) e o maior impacto (0,17 ponto percentual) vieram do grupo transportes.

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Dessa forma, o resultado foi influenciado pelos combustíveis (3,47%), principalmente pela gasolina (3,33% e 0,17 p.p.). etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%) também apresentaram altas.

Por outro lado, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,63% e -0,03 p.p.).

Na sequência, segundo o IBGE, o IPCA-15 de agosto foi pressionado pelo grupo educação (0,75% e 0,05 p.p.).

Sendo que os cursos regulares subiram 0,77% sobretudo por conta dos subitens ensino superior (1,13%) e ensino fundamental (0,57%). A alta dos cursos diversos (0,47%) foi influenciada principalmente pelos cursos de idiomas (0,96%).

Já no grupo habitação (0,18%), o maior impacto veio do gás de botijão (1,93% e 0,02 p.p). Enquanto a energia elétrica residencial passou de 1,20% em julho para -0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde.

quadro mostra a leitura do ipca-15 de agosto de 2024

Queda nos preços dos alimentos

Ainda entre os destaques do IPCA-15 de agosto, o IBGE apontou que o grupo de alimentação e bebidas (-0,80% e -0,17 p.p.) apresentou queda pelo segundo mês consecutivo.

Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-26,59%) e da cenoura (-25,06%). Bem como da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%). No lado dos subitens em alta, destaca-se o café moído (3,66%).

Mas a alimentação fora do domicílio (0,49%) acelerou em relação ao mês de julho (0,25%). Isso em virtude das altas mais intensas do lanche (de 0,24% em julho para 0,76% em agosto) e da refeição (0,23% em julho para 0,37% em agosto).

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