Ibovespa segue mercado internacional e termina pregão em queda
Alta do petróleo deixou investidores preocupados com inflação; dólar comercial fecha em queda de 0,28%, a R$ 4,67
O Ibovespa abandonou os maiores patamares observados ao longo da sessão e, em linha com os principais índices acionários em Nova York, passou a operar em queda firme no meio da tarde desta terça-feira (12).
Segundo analistas, a alta expressiva nos preços do petróleo, que voltaram a ser negociados acima dos US$ 100 o barril, dispararam preocupações dos agentes acerca das pressões inflacionárias.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
Assim, o Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,69%, aos 116.146 pontos, nos menores patamares do dia. Em Nova York, por volta das 17h45, o Dow Jones recuava 0,20%, o S&P 500 caía 0,25% e o Nasdaq operava em ligeira alta de 0,24%.
No mesmo horário, os contratos futuros do Brent para junho subiam 6,01%, negociados a US$ 104,47 o barril e os preços do West Texas Intermediate (WTI) para maio subiam 6,56%, aos US$ 100,48. Neste contexto, as ações ON e PN da Petrobras subiam 1,01% e 0,68%, respectivamente, enquanto os papéis da PetroRio ON avançavam 2,01%.
Na ponta negativa do Ibovespa, as units do Banco Inter caíam 8,49%, Méliuz ON recuava 5% e Locaweb ON tinha perdas de 3,73%.
Com os juros globais em trajetória ascendente, a prévia operacional do Banco Inter foi mal recebida pelos agentes financeiros, que acabaram penalizando diversos papéis de “growth” hoje.
“Os números operacionais do primeiro trimestre de 2022 foram mais fracos do que o esperado. Um resultado mais fraco provavelmente era um pouco esperado, devido ao macro mais difícil e à reprecificação de produtos que começaram no quarto trimestre de 2021, mas esperávamos mais devido às vantagens relativas de financiamento, operação e produtos do Inter. Esses números provavelmente trarão queda nas estimativas e pesarão sobre as ações”, afirmam os analistas do Itaú BBA, em relatório.