Em mais um pregão morno, Ibovespa cai 0,31% e fecha abaixo de 130 mil pontos; dólar sobe 0,11% e vai a R$ 5,69
Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (22) e o que movimentou os ativos
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Em um dia mais morno em termos de agenda e sem grandes gatilhos locais ou externos, o Ibovespa não encontrou suporte suficiente para encerrar a sessão acima dos 130 mil pontos e fechou com queda de 0,31%, aos 129.951 pontos, oscilando entre 130.346 pontos e 129.094 pontos.
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Ibovespa hoje
A queda nas ações da Petrobras e de boa parcela dos papéis de blue chips limitou um desempenho melhor do indice em mais um pregão em que o volume financeiro ficou reduzido, de R$ 13,8 bilhões no Ibovespa e de R$ 18,1 bilhões na B3.
As ações PN da Petrobras caíram 0,39%, a R$ 36,11, enquanto as ON recuaram 0,48%, a R$ 39,44. Por outro lado, a leve alta de 0,13% (R$ 60,41) dos papéis da Vale ajudou a minimizar um pouco as perdas do Ibovespa na sessão.
Últimas em Ibovespa
O maior favoritismo do candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, em sites de apostas e em pesquisas, juntamente com a subida nos rendimentos dos Treasuries, tem deixado o ambiente menos favorável para fluxos de capital estrangeiro para a bolsa local, em meio a um cenário que já é de menor apetite do investidor doméstico pelo mercado acionário.
Dólar hoje
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O dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira exibindo leve valorização, em uma sessão marcada pela ausência de um orientador e também pela baixa liquidez nas negociações.
Operadores seguem aguardando informações sobre medidas fiscais no Brasil, enquanto também avaliam as possibilidades dos resultados das eleições nos Estados Unidos e ajustam expectativas sobre próximos passos do Federal Reserve (Fed).
Terminadas as negociações desta terça, o dólar à vista encerrou em alta de 0,11%, cotado a R$ 5,6968, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,6747 e tocado a máxima de R$ 5,7176.
Já o euro comercial recuou 0,09%, a R$ 6,1488.
Perto das 17h10, o indice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,09%, aos 104,105 pontos.
Bolsas de Nova York
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As bolsas de Nova York fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo, perto da estabilidade, com exceção da Nasdaq novamente impulsionada pelo setor de tecnologia.
Se ontem o Nasdaq foi impulsionado pelas ações da Nvidia que subiram mais de 4%, hoje foi a Microsoft que avançou mais de 2%.
O setor de telecomunicações também ajudou o Nasdaq, com Charter e Comcast registrando ganhos expressivos (4,5% e 2,4% respectivamente).
No fechamento, o indice Dow Jones caía 0,02% a 42.924,89 pontos, o S&P 500 recuava 0,05% a 5.851,20 e o Nasdaq subia 0,18% a 18.573,13.
Philip Morris e General Motors registraram fortes ganhos, de 10,59% e 5% respectivamente, depois de divulgarem resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre, fazendo o setor de consumo de bens básicos registrar o maior ganho diário, de 0,92%.
Do outro lado, Verizon perdeu 5%, Lockheed Martin caiu 6% e a GE Aerospace recuou 9%.
As bolsas chegaram a subir quando o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou a projeção do PIB para o quarto trimestre deste ano em 2,5% em relação ao mesmo periodo do ano passado, 0,50 ponto percentual acima da previsão feita em julho.
Porém, pesou o sentimento de que uma economia mais aquecida permite cortes de juros mais graduais pelo Federal Reserve (Fed).
Bolsas da Europa
As bolsas de Europa fecharam em queda nesta terça-feira, mas longe das minimas registradas no inicio da manhã, quando o indice Stoxx chegou a cair 6,8%, em meio a um movimento de aversão a risco que atingiu também a Ásia e os EUA.
“Como estamos a apenas duas semanas da eleição nos EUA, a alta dos rendimentos os Treasuries e do dólar destacam que estamos começando a um grau de cautela entrar em jogo”, disse Joshua Mahony, analista-chefe de mercado de Scope Markets.
No fechamento, o índice Stoxx caía 0,22% a 520,40 pontos.
O FTSE 100, de Londres, recuou 0,15% a 8.306,54 e o Dax de Frankfurt perdeu 0,13% a 19.435,61.
Já o CAC 40 de Paris teve leve queda de 0,01%. O bom desempenho da gigante alemã SAP fez com que as ações fechassem em alta de mais de 3%.
Também pesou, segundo Derren Nathan, chefe de renda variável da Hargreaves Lansdown, a continuidade dos conflitos no Oriente Médio.
Mais cedo, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que está confiante que a inflação está caindo para a meta, que deve ser atingida em algum momento em 2025, “mais cedo do que esperávamos”, mas que seu trabalho ainda não terminou.
Ela também reiterou que não sabe o ritmo dos cortes e não quis se comprometer com cortes de 0,25 ponto percentual em todas as reuniões, mas deixou claro que a direção é do afrouxamento monetário.
Com informações do Valor Econômico