Ibovespa sobe 0,19% embalado por bancos e exterior positivo; dólar cai 0,61% e fecha a R$ 5,56

Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta segunda-feira (22) e o que movimentou os ativos

O Ibovespa encerrou a sessão em leve alta nesta segunda-feira, acompanhando a dinâmica positiva das bolsas americanas e o recuo dos juros futuros no Brasil.

O relatório de despesas do terceiro bimestre divulgado hoje confirmou o valor de contenção de R$ 15 bilhões, que havia sido antecipado semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma demonstração de esforços do governo para cumprir a meta de resultado primário deste ano.

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Ibovespa hoje

No fim do dia, o índice subiu 0,19%, aos 127.860 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 127.456 pontos e, nas máximas, os 128.151 pontos.

O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h45) foi de R$ 12,58 bilhões no Ibovespa e R$ 16,91 bilhões na B3.

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Em dia de recuo de juros futuros, ações sensíveis às taxas subiram na sessão, como é o caso de Multiplan ON, Lojas Renner ON e Cyrela ON, que avançaram 3,98%, 3,83% e 3,45%, respectivamente. Os papéis dos bancos também ajudaram a dar suporte ao índice, como Bradesco PN (+1,12%) e BTG units (+1,26%).

Já na ponta negativa ficaram Petrobras PN, com queda de 1,99%, e Petrobras ON, que cedeu 1,53%, em dia de recuo do petróleo e em meio à possibilidade de recompra de refinarias, o que poderia comprometer o caixa da companhia e, por consequência, a distribuição de dividendos.

Dólar hoje

O dólar comercial encerrou a sessão em queda e devolveu parte da apreciação de mais de 3% ante o real acumulada na semana passada. O alívio veio na esteira da desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de concorrer à reeleição, o que pode dar fôlego novo ao Partido Democrata na disputa contra Donald Trump em novembro.

No cenário doméstico, o foco foi a apresentação do terceiro relatório bimestral de receitas e despesas, que confirmou a contenção de R$ 15 bilhões antecipada na semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, o Ministério do Planejamento agora estima déficit primário de R$ 28,8 bilhões em 2024, no limite da tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal. Após a divulgação do relatório, o dólar ganhou fôlego e se afastou das mínimas intradiárias.

Ao fim da sessão, o dólar à vista recuou 0,61%, a R$ 5,5695, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6106 e a mínima de R$ 5,5355. Já o euro comercial terminou o dia em baixa de 0,54%, a R$ 6,0638.

No exterior, o índice DXY, que mede o dólar ante seis moedas pares, exibia queda de 0,06%, a 104,33 pontos, por volta de 17h10.

No mesmo horário, o dólar tinha forte recuo de 1,28% ante o peso colombiano, e ainda recuava 0,64% contra o peso mexicano e 0,34% contra o peso chileno.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o dia em alta firme, impulsionados pelos ganhos em ações de tecnologia, que se recuperaram após terem encerrado a semana anterior registrando o pior desempenho desde abril.

Os ganhos se deram mesmo após a agitação no cenário político, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar sua desistência à candidatura para reeleição.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,32%, aos 40.415,44 pontos; e o S&P 500 ganhou 1,08%, cotado a 5.564,41 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 0,81%, a 17.726,94 pontos.

O destaque positivo no front corporativo foi a Nvidia, que fechou em alta de 4,76%, após notícias de que a fabricante de chips está desenvolvendo uma versão de seus principais chips de inteligência artificial para os mercados chineses.

Outras ações de tecnologia, como Meta Platforms (+2,23%) e Alphabet (+2,26%) também registraram ganhos. Amanhã, os investidores terão como foco os balanços trimestrais da Alphabet e da Tesla

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus fecharam a segunda-feira (22) em alta firme, enquanto os investidores avaliavam os desdobramentos da decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de desistir da candidatura à reeleição e endossar sua substituição pela vice-presidente, Kamala Harris, como candidata do Partido Democrata.

O índice Stoxx 600 subiu 0,93%, a 514,79 pontos, o CAC 40, de Paris, escalou 1,16%, para 7.622,02 pontos, o DAX, de Frankfurt, avançou 1,29%, a 18.407,07 pontos, e o FTSE 100, da bolsa de Londres, anotou alta de 0,53%, para 8.198,78 pontos.

Entre as ações, a Belimo Holding foi destaque positivo no pregão desta segunda, subindo 17,6% após atualizar suas projeções de lucro para o ano.

As primeiras pesquisas mostram Kamala Harris como favorita para se tornar a nova candidata democrata, mas Donald Trump ainda deve vencer a eleição presidencial de novembro, disse o Swissquote Bank, em nota.

“O ‘Trump trade’ pode perder um pouco de força, mas, provavelmente, não será revertido se Harris não fizer uma diferença material nas pesquisas rapidamente”, aponta o Swissquote.

No entanto, as expectativas de cortes nas taxas de juros continuarão sendo a força motriz dos retornos do mercado, e não as notícias da campanha eleitoral, de acordo com a Quilter Investors.

Com informações do Valor Econômico

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