Ibovespa cai 0,9% sob impacto negativo de Petrobras e Vale; dólar tem 6ª queda seguida e vai a R$ 5,46

Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (17) e o que movimentou os ativos

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,90%, aos 133.748 pontos, na mínima intradiária.

A última vez que o índice terminou em 133 mil pontos foi em 16 de agosto. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a bater os 135.203 pontos.

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Ibovespa hoje

A sessão foi agitada com a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de cortar os juros em 0,50 ponto, o que trouxe as taxas dos “Fed Funds” para o patamar entre 4,75% e 5,00% ao ano.

O desempenho do Ibovespa ficou em linha com o recuo visto nas bolsas americanas. O volume financeiro no índice foi de R$ 15,9 bilhões e de R$ 37,6 bilhões na B3.

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Embora o ajuste mais agressivo do Fed seja visto como favorável para ativos de emergentes como o Brasil, ações de empresas relevantes de commodities do índice, como Petrobras (-1,73% ON) e Vale (-1,17%) apresentaram queda.

As ações da petroleira foram penalizadas pela notícia de que a petroleira teria decidido reduzir preços de combustíveis. A companhia, porém, negou a informação.

Dólar hoje

O dólar comercial amargou mais uma sessão de desvalorização frente ao real. Foi a sexta queda seguida.

Pela manhã, a moeda americana já recuava, mas a depreciação ganhou intensidade após o Federal Reserve (Fed) anunciar um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas de juros americanas.

Apesar do recuo, no fim das negociações, o dólar ficou distante das mínimas observadas no dia, uma vez que o dirigente do Federal Reserve (Fed) foi bastante cauteloso em seu discurso, evitando reforçar um tom mais “dovish”.

Assim, com o mercado à vista encerrado, o dólar comercial exibiu desvalorização de 0,47%, cotado a R$ 5,4626, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,4126 e tocado na máxima de R$ 5,4965.

Já o euro comercial teve queda de 0,53%, a R$ 6,0681.

Perto do fechamento, o real apresentava um dos melhores desempenhos do dia, da relação das 33 moedas mais líquidas.

O real avançava 1,25% ante o peso mexicano, 0,62% contra o peso chileno e 0,03% frente ao peso colombiano.

Já o índice DXY avançava 0,13%, aos 101,022 pontos.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia em queda, após o anúncio da aguardada decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que cortou sua taxa em 0,50 ponto percentual (p.p.), para o intervalo de 4,75% a 5,00% ano ano.

O índice Dow Jones teve queda de 0,25%, a 41.503,10 pontos; o S&P 500 caiu 0,29%, a 5.618,26 pontos; e o Nasdaq recuou 0,31%, a 17.573,30 pontos.

A primeira reação de Wall Street em seguida à decisão foi de alta firme.

Contudo, esse movimento foi revertido durante a entrevista coletiva do presidente da autarquia, Jerome Powell, que enfatizou que o corte agressivo não indicava uma tendência para as próximas reuniões.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa encerraram a quarta-feira (18) em queda firme, com os investidores avaliando os últimos dados de inflação do Reino Unido e da zona do euro, enquanto esperavam o anúncio da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O índice Stoxx 600 caiu 0,50%, a 514,59 pontos, o CAC 40, de Paris, cedeu 0,57%, para 7.444,90 pontos, o DAX, de Frankfurt, anotou leve queda de 0,08%, a 18.711,49 pontos, e o FTSE 100, de Londres, recuou 0,68%, a 8.253,68 pontos.

Destaque do dia na região, o índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 2,2% em agosto em base anual, mesma alta de julho e dentro do esperado pelo mercado.

O relatório chamou a atenção por mostrar uma aceleração na inflação de serviços. Contudo, esse aumento pode não ter um impacto relevante na decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE), que sai amanhã, avalia o ING.

“A aceleração da inflação de serviços do Reino Unido em agosto pode ser menos preocupante para os formuladores de políticas do Banco da Inglaterra do que parece à primeira vista”, afirma James Smith, economista de mercados desenvolvidos do ING.

“O recente aumento na inflação de serviços deve-se, em grande parte, aos efeitos de base e à inflação mais alta em categorias como tarifas aéreas”, escreve ele em uma nota.

Com a continuação do esfriamento do mercado de trabalho, os formuladores de taxas do BoE poderiam mudar a favor de cortes mais rápidos nas taxas durante o inverno, embora após uma pausa nesta semana, completa Smith.

O CPI da zona do euro subiu 0,1% em agosto ante julho, abaixo das expectativas de alta de 0,2%, enquanto o núcleo do índice subiu de 0,3% em base mensal, em linha com o consenso.

Com informações do Valor Econômico

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