Sob pressão de Vale e Petrobras, Ibovespa fecha em queda de 0,81%; dólar cai 0,32% e vai a R$ 5,61

Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta segunda-feira (2) e o que movimentou os ativos

O Ibovespa teve queda firme nesta segunda-feira (2), pressionado por Vale e Petrobras, em dia de pouca liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos.

No mercado doméstico, o aumento nos prêmios de risco nos juros futuros de longo prazo também penalizou ações sensíveis ao ciclo econômico.

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Ibovespa hoje

Além disso, o temor fiscal, as incertezas em relação à política monetária e a divulgação dos dados econômicos americanos seguem no radar dos investidores.

No fim do dia, o Ibovespa caiu 0,81%, aos 134.906 pontos. Na mínima intradiária, tocou os 134.497 pontos e, na máxima, os 136.004 pontos.

Últimas em Ibovespa

O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 10,13 bilhões no Ibovespa e R$ 13,90 bilhões na B3.

Dólar hoje

O dólar à vista apresentou leve depreciação contra o real nesta segunda-feira. Ao longo da manhã, o mercado de câmbio apresentou dificuldade em estabelecer uma orientação firme, com a volatilidade se mostrando mais elevada, em dia de feriado nos Estados Unidos.

Operadores também se mantiveram atentos ao leilão de swap cambial na manhã de hoje, ainda que a venda dos 14,7 mil contratos não tenha consolidado algum movimento ao real.

Fechadas as negociações no mercado à vista, o dólar comercial exibiu queda de 0,32%, cotado a R$ 5,6142, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,6043 e tocado a máxima de R$ 5,6595.

O euro comercial, por sua vez, registrou leve desvalorização de 0,18%, a R$ 6,2154. Perto das 17h05, no exterior, o índice DXY recuava 0,05%, aos 101,647 pontos.

Bolsas de Nova York

O mercado norte-americano não operou nesta segunda-feira (2) em razão do feriado do Dia do Trabalho.

Bolsas da Europa

Sem a referência dos mercados em Nova York, as bolsas europeias fecharam a sessão desta segunda-feira (2) com movimentos tímidos. O feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos reduziu a liquidez dos negócios no velho continente, e índices de gerentes de compras (PMIs) das economias da região ficaram em segundo plano.

Desta forma, o índice Stoxx 600, que compila ações de 17 mercados da Europa, fechou em queda marginal de 0,04%, a 524,86 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,13%, a 18.930,85 pontos, enquanto o índice parisiense CAC 40 subiu 0,20%, a 7.646,42 pontos.

Já em Londres, o FTSE 100 recuou 0,15%, a 8.363,84 pontos, mesmo com o salto de 27,43% da Rightmove, empresa britânica que administra uma plataforma de compra, venda e aluguel de imóveis. A disparada das ações da companhia se deu diante da possibilidade de uma proposta de compra do Grupo REA, do megaempresário Rupert Murdoch — que também é presidente do conglomerado de mídia Fox Corporation.

Na seara macroeconômica, os resultados dos PMIs industriais da zona do euro e China inspiraram cautela entre os investidores. O dado do bloco europeu manteve-se estável em 45,8 pontos em agosto, número que sugere retração da atividade no setor industrial.

Já o PMI oficial da indústria chinesa teve leve recuo, de 49,4 a 49,1 pontos entre julho e agosto, o que sugere uma demanda interna ainda fraca no gigante asiático, cujo ritmo da economia tem grande influência no rumo da indústria europeia.

Se por um lado os PMIs fracos deprimem o sentimento por risco dos investidores europeus, eles também corroboram a tese de que o Banco Central Europeu (BCE) terá caminho livre para voltar a cortar os juros em setembro, especialmente depois de dados de inflação que surpreenderam em baixa na última sexta-feira (30).

“Os países europeus estão fazendo uma aproximação lenta, mas segura, da meta de inflação de 2% do BCE. Portanto, a agenda da próxima reunião deve ser clara. Um corte de 0,25 ponto percentual dos juros pelo BCE em 12 de setembro é visto, atualmente pelos participantes do mercado, como quase certo, com uma probabilidade de quase 93%”, dizem os analistas do banco Berenberg.

Com informações do Valor Econômico

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