Tensão no Oriente Médio domina pregão, que vê Ibovespa fechar em alta de 0,51% e dólar subir 0,31%, cotado a R$ 5,46

Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (1º) e o que movimentou os ativos

Ibovespa em alta em 2024? Saiba se a bolsa pode ter recorde renovado neste ano e o que esperar do principal índice da B3. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Ibovespa em alta em 2024? Saiba se a bolsa pode ter recorde renovado neste ano e o que esperar do principal índice da B3. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Na contramão da queda vista nas bolsas americanas, o Ibovespa apresentou alta na sessão de hoje.

O índice avançou 0,51%, aos 132.495 pontos, variando entre 131.817 na mínima e 133.405 pontos na máxima.

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Ibovespa hoje

A alta foi impulsionada pela subida mais expressiva das ações da Petrobras.

Os papéis PN da petroleira subiram 2,67%, a R$ 36,97, enquanto os ON avançaram 2,67%, a R$ 40,32.

Últimas em Ibovespa

A companhia ganhou R$ 12,9 bilhões em valor de mercado de ontem para hoje, com o montante chegando a R$ 506,8 bilhões na sessão desta terça-feira.

O pregão foi marcado pelo aumento das tensões no Oriente Médio. O exército israelense estima que o Irã disparou 180 mísseis no ataque feito hoje.

A piora do conflito puxou os preços do petróleo para cima. O contrato futuro de Brent avançou 2,6%, a US$ 73,56 por barril, enquanto o WTI subiu 2,4%, a US$ 69,83.

O volume financeiro do Ibovespa na sessão de hoje foi de R$ 17,5 bilhões e chegou a R$ 23,4 bilhões na B3.

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou em alta nesta terça-feira.

A moeda americana apresentou valorização na maioria dos mercados mais líquidos do mundo hoje por conta do temor relacionado à escalada dos conflitos no Oriente Médio.

O real chegou a se descolar dos pares e avançar, em meio ao fortalecimento do petróleo também.

Mas, com o ataque do Irã a Israel, a moeda brasileira acabou também depreciando frente ao dólar.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em alta de 0,31%, cotado a R$ 5,4640, depois de encostar na mínima de R$ 5,4301 e tocar a máxima de R$ 5,4781.

Já o euro comercial exibiu desvalorização de 0,28%, cotado a R$ 6,0466.

Perto das 17h15, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,43%, aos 101,215 pontos.

Bolsas de Nova York

As principais bolsas de Nova York encerraram o dia em meio a intensificação dos conflitos no Oriente Médio após o Irã lançar mísseis contra Israel.

Isso acabou levando os investidores a se afastarem dos ativos de risco em busca de segurança.

O índice Dow Jones teve queda de 0,41%, a 42.156,97 pontos; o S&P 500 caiu 0,93%, a 5.708,75 pontos; e o Nasdaq recuou 1,53%, a 17.910,36 pontos.

Entre as ações, o setor de tecnologia se destacam nas perdas desta terça.

A Tesla caiu 1,38%, a Apple recuou 2,91% e a Nvidia teve queda de 3,66%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa encerraram o dia em queda, em meio às preocupações com a escalada das tensões no Oriente Médio envolvendo Israel e outros países.

O índice Stoxx 600 caiu 0,38%, a 520,88 pontos.

O CAC 40, de Paris, teve queda de 0,81%, para 7.574,07 pontos.

O DAX de Frankfurt recuou 0,58% a 19.213,14 pontos.

O FTSE, de Londres, por sua vez, subiu 0,48%, a 8.276,65 pontos.

As perdas nas bolsas foram impulsionados após uma autoridade da Casa Branca afirmar que o Irã está se preparando para lançar um ataque contra Israel, um movimento que poderia aumentar drasticamente o conflito na região e que acabou acontecendo ainda na tarde desta terça (1º).

O mercado também foi pressionado pelo resultado do índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial da zona do euro, que caiu ao menor nível em nove meses e segue em território contracionista, segundo dados da S&P Global e do HCOB, divulgados pela manhã.

A notícia fez quase todos os índices reverteram os ganhos vistos mais cedo, motivados pelos dados do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro, que vieram abaixo de 2% pela primeira vez em três anos e abaixo das estimativas.

Olhando para os dados, os analistas esperam mais cortes nos juros pelo Banco Central Europeu (BCE).

“Com o arrefecimento das pressões sobre os preços e as recentes pesquisas dos gerentes de compras apontando para uma perda acentuada do ímpeto econômico em setembro, as ‘estrelas estão todas alinhadas’ para outro corte nas taxas do BCE em outubro”, informou a Pepperstone, em nota.

Com informações do Valor Econômico

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