IBC-Br sobe 0,44% em julho ante junho e atinge maior nível desde abril

O aumento foi mais intenso do que o esperado pelos agentes financeiros

Sede do BC: uma de suas funções é ser o “banco dos bancos" - Foto: Raphael Ribeiro/BCB
Sede do BC: uma de suas funções é ser o “banco dos bancos" - Foto: Raphael Ribeiro/BCB

A economia brasileira cresceu 0,44% em julho na margem, com ajuste, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Por outro lado, em junho, houve alta de 0,22%, em dado revisado.

E, assim, o aumento foi mais intenso do que o apontado na mediana das estimativas colhidas com o mercado financeiro pelo Projeções Broadcast, de 0,35%. As previsões iam de queda de 0,10% a alta de 1,10%.

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De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada – o maior nível desde abril deste ano.

Além disso, na comparação entre os meses de julho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais, alta inferior à mediana das projeções do mercado (0,75%), com estimativas que iam de queda de 0,30% a alta de 2,60%.

Na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br registrou 150,94 pontos em julho de 2023 – maior leitura para o mês desde 2013.

Conhecido como uma espécie de “prévia do PIB” (Produto Interno Bruto) pelo Banco Central, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Revisões do IBC-Br

O Banco Central revisou nesta terça-feira dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. Dessa forma, o indicador de junho passou de alta de 0,63% para avanço de 0,22%. Em relação a maio, o resultado passou de -2,05% para -1,82%.

O IBC-Br de abril foi atualizado de alta de 0,82% para elevação de 0,99%, enquanto o índice de março passou de -0,28% para -0,24%. Em fevereiro, o índice variou de +2,98% para +3,09%. Já o resultado de janeiro sofreu revisão de +0,22% para +0,20%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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